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A VERDADE SOBRE O DOM DAS LÍNGUAS

Paramentos Litúrgicos
“Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em… nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus!” (At 2, 2-11)
Seria falar línguas estrangeiras REALMENTE EXISTENTES ou seriam sons aleatórios (como fazem os pentecostais)? Seriam talvez os dois ao mesmo tempo?
Como saber a verdade se existem tantas opiniões contrárias? Isso seria ou não uma legítima prática católica?

Eis o método:

1 – Analisar o que os primeiros cristãos e os reconhecidos historiadores disseram sobre o fenômeno.
2 – “QUOD UBIQUE, QUOD SEMPER, QUOD AB OMNIBUS – o que em toda parte, sempre e por todos foi ensinado, isso é católico”. São Vicente Lérins (Séc V) Comonitório.

Santo Agostinho, no século IV, disse que foi um fenômeno daquela época apenas, mas que passou!

"[…]Quem em nossos dias, espera que aqueles a quem são impostas as mãos para que recebam o Espírito Santo, devem portanto falar em línguas , saiba que esses sinais foram necessários para aquele tempo. Pois eles foram dados com o significado de que o Espírito seria derramado sobre os homens de todas as línguas, para demonstrar que o Evangelho de Deus seria proclamado em todas as línguas existentes sobre a Terra. Portanto o que aconteceu, aconteceu com esse significado e passou[…]”

Santo Agostinho (Séc IV) -Homilias em 1 Joao 6 10; NPNF2, v. 7, pp. 497-498.

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