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Ação contra ex-presidente do Banco do Vaticano é arquivada

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Acolhendo um pedido da procuradoria, um juiz de um tribunal de Roma arquivou o processo contra Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Instituto para as Obras de Religião (IOR), também conhecido como Banco do Vaticano. Ele estava sendo acusado de lavagem de dinheiro na investigação que em 2010 levou ao bloqueio de 23 milhões de euros (R$ 72 milhões) da instituição.

O decreto de arquivamento foi assinado em 19 de fevereiro de 2014, mas só foi divulgado pela defesa de Tedeschi. Segundo uma nota divulgada pelos advogados do banqueiro, Fabio Marzo Palazzo e Stefano Maria Commodo, as autoridades judiciárias chegaram à conclusão de que ele era "totalmente estranho ao modus operandi colocado em prática pelos dirigentes do IOR e trabalhou pelo bem da Igreja, segundo o mandato recebido por Bento XVI".

Tedeschi respondia por ter pedido em nome do IOR para que o banco Credito Artigiano transferisse 23 milhões de euros para o JP Morgan Frankfurt (20 milhões) e a Banca del Fucino (3 milhões). No entanto, para o tribunal de Roma ele não tem responsabilidade no caso.

Por outro lado, o ex-diretor geral do IOR Paolo Cipriani e seu ex-vice Massimo Tulli foram acusados pela procuradoria de Roma de violar normas contra a lavagem de dinheiro ao omitir informações referentes a essa operação e deverão ser processados.

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