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Após escândalo, diretor e vice-diretor do banco do Vaticano renunciam

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O diretor e o vice-diretor do banco do Vaticano renunciaram nesta segunda-feira (1º), segundo comunicado da Santa Sé.

As renúncias ocorrem após a prisão de um importante prelado que tinha ligações com o banco, acusado de tramar para desviar 20 milhões de euros da Suíça para a Itália.

Paolo Cipriani e Massimo Tulli entregaram seus pedidos de renúncia três dias após a prisão do monsenhor Nunzio Scarano.

A renúncia foi aceita pelo comité de vigilância da entidade e por uma comissão de cardeais.

O comunicado afirma que as renúncias foram apresentadas "no melhor interesse da instituição e da Santa Sé".

O presidente do banco, Ernst von Freyberg, assumirá o posto como diretor interino e será criada uma nova posição de diretor de risco para melhorar a área de cumprimento com regulações financeiras.

No mais recente de uma série de golpes ao banco do Vaticano, Scarano, 61 anos, foi preso na sexta-feira com um agente do serviço secreto e um operador financeiro.

Os três são acusados de conspirar para enviar 20 milhões de euros em dinheiro da Suíça para a Itália, na cidade de Salerno, ao sul, onde Scarano está sob investigação separada por suspeita de lavagem de dinheiro.

A notícia da renúncia de dois importantes executivos do Banco do Vaticano surge apenas dias após o papa Francisco ter criado uma comissão especial de inquérito para se familiarizar com problemas de longa data do banco. 

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