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Cardeal Nichols: Eventos no Iraque são tirânicos, terríveis e semelhantes a um genocídio

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O cardeal Vincent Nichols lamentou os recentes acontecimentos no Iraque e os qualificou como semelhantes a um genocídio.

O arcebispo de Westminster não apenas denunciou "o assassinato e a opressão focados e deliberados" contra grupos cristãos no Iraque como também declarou que isto constitui "a definição de genocídio", informou o jornal The Telegraph.

Sublinhando que os civis do norte do Iraque precisam ser protegidos da "força do mal" que atua no país, o líder da Igreja católica na Inglaterra e no País de Gales pediu orações.

Nichols afirmou que o terror dos militantes do Estado Islâmico (EI) em todo o norte do Iraque é um "movimento cruel e tirânico" e comparou o seu comportamento ao de "saqueadores medievais que procuravam impor a sua visão de mundo ao berço do cristianismo, do judaísmo e do islamismo".

O cardeal denunciou ainda as ações violentas e opressivas do EI contra muitos grupos étnicos e religiosos de todo o país, incluindo o já divulgado massacre dos yazidis.

Nos últimos meses, os combatentes do EI vêm conquistando território no Iraque e na Síria e, segundo informações, continuam a massacrar as minorias religiosas do Iraque.

Os militantes têm perseguido os cristãos e os yazidis no norte, onde milhares de civis yazidis estão presos nas montanhas de Sinjar.

Os Estados Unidos realizaram quatro rodadas de ataques aéreos contra os combatentes do EI perto de Erbil, capital do Curdistão iraquiano. O Reino Unido também está sob pressão para responder tanto militarmente quanto com ajuda humanitária. Mas, a exemplo dos Estados Unidos, o país está relutante.

O primeiro-ministro britânico David Cameron é pressionado a cobrar do parlamento a discussão de uma resposta, mas continua de férias em Portugal e a discussão não deve ocorrer nas próximas três semanas.

O ministro de Assuntos Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, já afirmou que não vê o país tomando posição em papel de combate, o que coloca ainda mais em dúvida as esperanças de uma intervenção militar maior.

 

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