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Cidade italiana de Roma prepara intervenções para receber o Ano Santo da Misericórdia

Paramentos Litúrgicos

O plano de intervenções da Prefeitura de Roma para preparar a capital para o Ano Santo da Misericórdia, que acontece entre 8 de dezembro de 2015 e 20 de novembro de 2016, começará a ser executado no próximo mês de setembro.

Na última quarta-feira (12), o prefeito Ignazio Marino apresentou uma série de projetos de manutenção e embelezamento da cidade avaliados em 50 milhões de euros. Entre as obras previstas, se incluem trabalhos de recuperação das linhas de metrô e bonde da "cidade eterna".

A expectativa da Prefeitura é que as intervenções iniciem entre 20 e 25 do mês que vem – após as respectivas licitações -, terminando até o dia 10 de dezembro. Por outro lado, o Vaticano anunciou nesta quinta-feira (13) a distribuição de bilhetes para fiéis passarem pela Porta Santa da Basílica de São Pedro, aberta especialmente durante o Jubileu.

Para organizar as visitas, os peregrinos deverão reservar seus ingressos online, especificando dia e hora. Quem não tiver acesso à Internet precisará se dirigir ao escritório do Castel Sant'Angelo ou a um dos pontos de acolhimento da Obra Romana para as Peregrinações. As entradas serão gratuitas.

Convocado pelo papa Francisco, o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia começará no dia do aniversário de meio século do fim do Concílio Vaticano II, que promoveu uma série de aberturas na doutrina católica.

Tradicionalmente, esse rito acontece a cada 25 anos. O último foi em 2000, portanto, o próximo deveria ser apenas em 2025. Contudo, um Pontífice pode convocar tal celebração por razões extraordinárias.

O Jubileu é um período em que a Igreja Católica concede graças espirituais aos fiéis, como a expiação dos pecados. Segundo a tradição, esse é um tempo em que é mais fácil para o cristão alcançar as bênçãos de Deus. Ele também é uma espécie de chamado para que os que estão afastados da fé retomem sua vida religiosa.

Com esse Ano Santo, Francisco deixa claro sua intenção de levar a Igreja a continuar as reformas iniciadas pelo Concílio Vaticano II.

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