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“Com Francisco, tudo é uma surpresa”, diz vaticanista

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Em meio ao batalhão de jornalistas que acompanha o Papa Francisco em sua visita ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude está a vaticanista Giovanna Chirri, da agência italianaAnsa, que ficou conhecida por ter sido a primeira a dar a notícia sobre a renúncia de Bento XVI, em fevereiro deste ano. Ela conseguiu o furo jornalístico por dominar o latim, idioma oficial da Igreja Católica. “Nós italianos aprendemos latim na escola, mas eu sempre fui muito ligada à cultura clássica. Há quem diga que é inútil, mas é uma língua importante pela história da igreja. E foi útil no jornalismo”, avaliou, em entrevista ao site da revista VEJA

Giovanna, que há quase vinte anos trabalha no Vaticano, sentiu a diferença do pontificado de Francisco em relação a seu antecessor. “São estilos diferentes. O papa Francisco improvisa muito e é menos vítima da burocracia vaticana. Com esse papa, tudo é uma surpresa. Fisicamente, é sim um pouco mais cansativo acompanhá-lo.”

Depois de seguir a chegada e os primeiros compromissos de Francisco no Brasil, a jornalista italiana considerou o saldo “positivo”. “O saldo do primeiro dia de Francisco no Brasil foi muito positivo. O acolhimento dos brasileiros ao papa foi muito afetuoso e entusiasmado. Parece-me que as duas partes, tanto o papa como os brasileiros, estavam muito felizes com o encontro. Os problemas de organização, como o trânsito não previsto, não foram muito dramáticos. O papa não viu problema nisso, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, que disse que o papa não estava muito preocupado com esses contratempos”.

Para Giovanna, o melhor de seu trabalho é ter acesso aos “argumentos aprofundados que vemos no Vaticano e, sobretudo, a perspectiva internacional” dos assuntos ligados ao pontificado. “Eu dou notícias que correm o mundo sem deixar minha casa, que é Roma”. 

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