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Papa Francisco tenta evitar nova execução nos Estados Unidos

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Após sua fracassada tentativa de evitar a execução de Kelly Renee Gissendaner, o papa Francisco voltou a fazer um apelo pela vida de um condenado à morte nos Estados Unidos.

Por meio do núncio apostólico no país, Carlo Maria Viganò, o Pontífice enviou uma carta à governadora de Oklahoma, Mary Fallin, pedindo uma mudança na pena de Richard Glossip, que deveria ser executado nesta quarta-feira (30).

Na correspondência, Jorge Bergoglio diz que a comutação "daria um testemunho mais claro do valor e da dignidade da vida de cada pessoa". Além disso, ele exorta Fallin a considerar as palavras de João Paulo II, segundo quem a pena capital deveria ser usada apenas "em casos de absoluta necessidade, que são muito raros, para não dizer inexistentes".

Glossip foi condenado à morte por seu papel no assassinato do proprietário do motel Oklahoma City, em 1997. Ele se diz inocente e alega que foi vítima de uma armadilha do verdadeiro homicida, que cumpre prisão perpétua e foi crucial para a sentença contra Glossip.

Nesta quarta, a Suprema Corte dos EUA rejeitou todos os recursos contra a execução, mas a governadora de Oklahoma decidiu adiá-la até 6 de novembro por conta de dúvidas sobre o coquetel de substâncias a ser usado na injeção letal.

Na última terça-feira (29), o papa Francisco já havia tentado evitar a morte de Kelly Renee Gissendaner, de 47 anos, condenada no estado da Geórgia pelo homicídio de seu marido, também em 1997. No entanto, o apelo não foi levado em conta, e a criminosa foi morta.

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