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Lefebvrianos dizem que o texto proposto pelo Vaticano de reconciliação admite “correções”

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A Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSPX), fundada pelo falecido arcebispo conservador Marcel Lefèbvre, indicou que o texto proposto pelo Vaticano de reconciliação admite "correções". 

"O texto proposto admite, de nossa parte, correções. É necessário para eliminar qualquer sombra de ambiguidade ou má intenção", afirmou dom Niklaus Pfluger, assistente do chefe dos lefebvrianos, dom Bernard Fellay. 

Questionado sobre uma possível subscrição da fraternidade ao documento da Santa Sé, que a levaria a se reincorporar à Igreja Católica, Pfluger afirmou apenas que "a diplomacia joga aqui um papel importante". 

O conteúdo do documento da alta cúpula da Igreja será discutido a portas fechadas pela ordem nos próximos dias 7 e 8 de outubro em Roma, na sede do distrito italiano da fraternidade. 

Pfluger, no entanto, alertou que "deve estar claro à Congregação para a Doutrina da Fé e ao cardeal [William Joseph] Levada", que a preside, "que não podemos exigir um texto que, de sua parte, a Fraternidade não possa justificar frente aos próprios membros e aos próprios fiéis". 

"Sobre nossa missão de fidelidade à tradição católica, não devemos fazer compromissos. Se agora Roma faz uma oferta à Fraternidade, é preciso que seja claramente e sem equívocos para o bem da Igreja e que isso acelere o retorno à tradição", acrescentou. 

A FSPX foi fundada pelo cardeal Marcel Lefèbvre em 1970 e se opõe às mudanças doutrinais do Concílio Vaticano II, defendendo as tradições católicas anteriores. Em 1988, o cardeal ordenou bispos sem a aprovação do então papa João Paulo II, que os excomungou. A excomunhão, porém, foi revogada por Bento XVI em 2009.

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