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Missa da Paixão do Senhor lembra atentado no Quênia

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A missa da Paixão do Senhor, celebrada nesta sexta-feira (3) pelo papa Francisco na basílica de São Pedro, no Vaticano, foi marcada por duras palavras em repúdio à perseguição contra cristãos em muitas partes do mundo.

 

Até por isso, a cerimônia também foi uma ocasião para condenar o ataque promovido pelo grupo fundamentalista somali Al Shabaad em uma universidade do leste do Quênia, deixando 148 mortos, a maioria deles "irmãos de fé" de Jorge Bergoglio.

 

Em seu texto, o pregador da Casa Pontifícia, padre Raniero Cantalamessa, disse que o atentado foi provocado pela "fúria jihadista" e que ações do tipo serão a realidade para muitos cristãos espalhados pelo planeta nos próximos meses.

 

O religioso ainda denunciou a "inquietante indiferença das instituições mundiais e da opinião pública frente a tudo isso". "Arriscamos nos tornarmos todos, instituições e pessoas do mundo ocidental, um Pôncio Pilatos, lavando as mãos", declarou.

 

Em outra passagem, Cantalamessa convidou cada um a pensar no sofrimento e nas torturas "a sangue frio" infligidos voluntariamente por alguns seres humanos a outros, "até contra crianças". No início da missa, como de hábito, o papa Francisco prostrou-se no chão e rezou por cerca de dois minutos.

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