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O azeite e a água: a Fé na atual crise da Igreja

Paramentos Litúrgicos

Uma das caraterísticas de um bom azeite é a de nunca se misturar com a água. Assim, sua pureza fica sempre intactada da poluição das águas, que nem sempre é cristalina e saudável. Com a nossa Fé, acontece algo semelhante. Ela não pode ser contaminada com nenhuma impureza, que venha toldar ou macular a doutrina de vinte séculos de cristianismo. O que Ela afirmou nos primórdios do cristianismo, continua vivo, autêntico, real nos dias de hoje.

Nenhum dogma empalideceu na travessia das águas revoltas deste mar enfurecido, de dois mil anos de existência. A Barca de São Pedro navega ora sobre as ondas do mar calmo e tranquilo, ora sobre o mar agitado, parecendo-se que a frágil barca do “rochedo inabalável” vai soçobrar nesta travessia tão perigosa. Precisamos ter sempre em mente que quem viaja nesta Barca é o Divino Redentor, é o Messias, O esperado das nações, é Aquele que acende os astros e refreia os oceanos. É o Autor da vida e da morte. É Aquele que tem palavras de vida eterna: “Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Para isso, é necessário que estejamos atentos para reconhecer o que é a voz da Igreja e a voz dos homens da Igreja. Normalmente, o papa e os bispos falam a voz da Igreja, mas às vezes não. Pelo contrário, traem sua missão, tão bela e sublime em troca de um bem banal e material. Na história da Igreja, vemos alguns pontos negros, que marcaram e toldaram sua trajetória. Mas nunca em matéria de fé e moral. Nisso, a Santa Igreja nunca errou, nem pode errar. Agora nos resta a perguntar: como vamos saber onde está a sua verdadeira doutrina, sem mácula e sem ruga? Precisamos rezar muito. Pedir ao Divino Espírito Santo que nos ilumine, para sempre enxergarmos o caminho trilhado pelo Divino Mestre. É preciso ainda conferir o que foi sempre ensinado com o que está sendo ensinado hoje. Caso haja contradição, podemos ter certeza de que não é a voz da Santa Igreja.

Quem segue a tradição nunca erra. “Os verdadeiros católicos, são aquele que segue a tradição”, disse um dia São Pio X. Vamos rezar e estudar a doutrina da Santa Igreja, para não cairmos na falácia dos ne-progressistas, que são os mesmos modernistas condenados pelo grande Papa do século XX: São Pio X. Hoje, estes inimigos da nossa fé aparecem fantasiados de tradicionalistas para ludibriar os católicos pouco esclarecidos em matéria de doutrina católica.

Por Joelson Ribeiro Ramos

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