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OS SONHOS NA DOUTRINA CATÓLICA

Paramentos Litúrgicos
Os sonhos devemos ter muito cuidado em acreditar neles, pois que se Deus um dia usou dos sonhos como nos relata em alguns trechos da Sagrada Escritura, não significa que este seja o instrumento normal para que Ele nos transmita suas mensagens.
O sonho é algo tão confuso, subjetivo e vago que seria uma temeridade fazermos dele qualquer critério de conduta. Há muitas pessoas que se aproveitam para tirar vantagem dando falsas interpretações que impressionam, mas que não tem nenhuma base na realidade.

Os espíritas e protestantes abusam e iludem as pessoas quando se trata de sonhos, apresentando soluções para os problemas do cotidiano, algo que possa acontecer futuramente, com o intuito de regular as emoções internas. O sonho pode ser também um meio pelo qual o inconsciente procura alertar a consciência para o que ela não percebe ou não quer aceitar, e tenta, por compensação, equilibrar a "psique", a totalidade de fenômenos psíquicos. Os sonhos podem trazer à tona os complexos e sugerem alternativas para a consciência, cujo centro é o ego, realizar o que a pessoa é potencialmente.

Na maioria das vezes sonhamos com imagens irreais, locais esquisitos e cenas confusas. Trata-se de uma manifestação institiva ou mecanismo inconsciente que revive lembranças de fatos ocorridos no dia a dia ou do passado. É uma experiência de imaginação do inconsciente durante o período de descanso. Em alguns casos, os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido.

Para os católicos, se Deus quiser, pode usar de um sonho, mas o faz, deixando bem claro o que Ele quer transmitir e não com sentimentos de dúvidas ou inquietações.

É necessário ter muita cautela e sensatez para distinguir um sonho manifestado simplesmente de nossa mente ou de uma mensagem divina. O sonho que recebemos de Deus são raros e deve-se haver extrema clareza nas mensagens, através desses sonhos.

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