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Papa Francisco pede transparência a novos órgãos econômicos

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O papa Francisco disse nesta sexta-feira (2) que a Secretaria e o Conselho de Economia, órgãos criados por ele no último mês de fevereiro, representam a consciência da Igreja sobre a sua "responsabilidade de tutelar e gerir com atenção os próprios bens, à luz da sua missão de evangelização, com particular atenção aos necessitados".

Os organismos fazem parte das medidas instituídas pelo Pontífice para reformar o sistema financeiro da Santa Sé, que tem sido alvo de críticas e acusações de lavagem de dinheiro nos últimos anos, e melhorar a utilização dos recursos do Vaticano. "Não saiam desse caminho. Transparência, eficiência, mas para esse objetivo", afirmou.

O Papa ainda declarou que o Conselho de Economia, que dita as políticas e diretrizes da Secretaria, possui um papel significativo no processo de reforma da Igreja, por ter o dever de observar e cuidar da sua gestão financeira. Os 15 membros do órgão – oito religiosos e sete laicos – foram recebidos pelo Pontífice em ocasião de sua primeira reunião oficial. "O trabalho do Conselho é de grande peso e importância, e vai oferecer uma contribuição fundamental ao serviço desenvolvido pela Cúria Romana e os vários organismos da Santa Sé", ressaltou.

Francisco também acrescentou que o processo de reforma da Cúria não será simples, exigindo "coragem e determinação" para criar uma nova "mentalidade de serviço evangélico". "É um desafio notável, que pede fidelidade e prudência", completou.

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