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Para chegar ao céu é preciso “sacrifício”, afirma Papa Francisco

Paramentos Litúrgicos

O Papa afirmou no Vaticano que para chegar ao céu depois da morte é preciso sofrer, tendo também salientado que a vida cristã deve resultar do equilíbrio entre ação e contemplação.

“Entrar na glória de Deus exige a fidelidade diária à sua vontade, mesmo quando pede sacrifício” ou quando requer a alteração de programas pessoais previamente determinados, frisou Francisco.

A catequese, que prosseguiu a reflexão sobre o Credo, fórmula com os principais enunciados de fé dos católicos, centrou-se no excerto onde se diz que Cristo, após a ressurreição, “subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso”.

“A Ascensão não indica a ausência de Jesus mas diz-nos que ele está vivo no meio de nós de modo novo; deixou de estar num local preciso do mundo”, como antes de subir ao céu, mas está “presente em todo o espaço e tempo”, e por isso encontra-se “próximo” de cada pessoa, observou.

Francisco lançou um convite à fé na existência de Deus e nas suas propostas: “Se confiarmos a ele a nossa vida, se nos deixamos guiar por ele, estamos certos de estar em mãos seguras”.

“Conosco estão muitos irmãos e irmãs que no silêncio e no escondimento, na sua vida de família e de trabalho, nos seus problemas e dificuldades, nas suas alegrias e esperanças, vivem diariamente a fé e levam ao mundo, juntamente connosco, o domínio do amor de Deus”, acrescentou.

Na mensagem aos peregrinos de língua portuguesa o Papa realçou que os cristãos estão sempre acompanhados: “Lembrai-vos que nunca estais sós: o Senhor crucificado e ressuscitado vos guia, em casa com as vossas famílias e no trabalho, nas dificuldades e nas alegrias, para que leveis ao mundo a primazia do amor de Deus”.

Levantando os olhos das folhas onde tinha o discurso, Francisco dirigiu-se à juventude para declarar que "não se pode compreender um jovem sem entusiasmo".

A Igreja Católica assinala a Ascensão de Jesus ao céu no sétimo domingo da Páscoa, que este ano se celebra a 12 de maio.

O Papa dedicou a esta solenidade litúrgica a sua mais recente mensagem na rede social Twitter, onde conta com mais de 5 milhões de seguidores: “A Ascensão de Jesus aos céus indica, não a sua ausência, mas que Ele vive no meio nós de um modo novo, junto de cada um de nós”.

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