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POLÊMICA: Católicos italianos criam curso de “pecados digitais”

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Com uma difusão cada vez maior da Internet e das redes sociais, cresce a lista formulada pela Igreja Católica dos considerados "pecados informáticos", como falsidade ideológica, cyberstalking, perfis fakes, hackeamento de e-mails e violação de privacidade, além da pirataria e do acesso a sites de conteúdo pornográfico.

Para analisar os casos de maneira aprofundada e saber lidar com estas situações, a Igreja Católica oferecerá um curso entre os dias 3 e 4 de fevereiro, no Santuário de São Gabriel, na cidade de Teramo, com a participação de confessores, religiosos e diocesanos de toda a Itália.

O curso abordará a misericórdia, tema central do Ano Santo Extraordinário convocado pelo papa Francisco para 2016, relacionando-o com os novos pecados do mundo digital. Estão na pauta, além dos pecados já considerados graves para a moral cristã, os pecados sociais (criminalidade, corrupção, manipulação genética, aquecimento global, fraude fiscal, etc.) e os hamados "pecados informáticos". A discussão se centrará no questionamento sobre a possibilidade de conceder indulgência jubilar aos crimes informáticos, já que neste ano o Papa autorizou a concessão de perdão a todos os cristãos que se confessarem. O curso será dirigido pelo professor italiano Mauro Cozzoli, da Pontifícia Universidade Lateranense de Roma, conhecida também como "Universidade do Papa".

"A lista de novos pecados inclui abusos em chats, pessoas que se aproveitam de redes como Facebook, YouTube, Twitter e blogs para cometer crimes de difamação e cyberstalking. Tem também os que criam perfis falsos para extorsão e os que navegam em sites pornográficos", disseram os organizadores do evento. Nos últimos anos, o Vaticano tem se inserido cada vez mais no mundo digital. A Santa Sé já possui um canal no YouTube, contas no Twitter e perfis em outras redes sociais.

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