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SÃO JOSÉ DE ARIMATHEA – 17 DE MARÇO

Paramentos Litúrgicos

Era um rico proprietário de minas de zinco e chamado "o conselheiro" por Lucas (luc23:50). Foi ele que após a crucificação solicitou a Poncio Pilatos o corpo de Jesus para um enterro adequado e este consentiu.

Ele teria enrolado o corpo de Jesus em linho e ervas e colocando num túmulo numa rocha do lado de uma colina, túmulo este que ele José teria mandado fazer para si próprio. Diz ainda a lenda que ele ficou com o Cálice usado na ultima ceia e que é conhecido com o Sagrado Gral, e com alguns espinhos que ele tirou da testa de Jesus ao retira-lo da cruz e ainda que teriam caído em José sangue e suor de Jesus ao retira-lo da cruz. Parte deste sangue teria caído tambem no cajado que ele usava para andar (muito comum na época), hoje chamado de báculo de um bispo e bordão de um peregrino.

Diz a tradição que ao chegar na Inglaterra José fincou seu bordão na terra em Gastonbury e o mesmo se enraizou e tornou-se uma árvore de espinhos e dava flores no dia de Natal. Esta árvore estaria viva até os dias de hoje e pode ser visto pelos turistas em Gastonbury.

José foi uma figura imensamente popular na cristandade e no novo testamento ele foi chamado de " homem virtuoso e direito"(Lc 23:50) e o homem "que estava esperando o reino de Deus" (Mr 15:43) e descrito ainda como sendo "secretamente um discípulo de Jesus ". De acordo com o Evangelho apócrifo de Nicodemus, ele ajudou a estabelecer a comunidade de Lídia.

Ele tambem era uma figura proeminente nas lendas que rodearam o Sagrado Gral e apareceu no romance do 13° século de Robert Barron como José dArimathea, e no décimo segundo século na lenda contada por Willian de Malmesbury da chegada de José na Inglaterra com o Sagrado Gral e a construção da primeira igreja na ilha em Gastonbury. O Sagrado Gral foi escondido e tem um importante papel no folclore inglês e no épico nacional do Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda, que o procuraram sem sucesso.

Outra versão diz que ele seria parente distante de Jesus, que teria obtido fortuna com as minas de zinco em Cornwall e que eram amigos desde a infância e que quando eram adolecentes teria levado Jesus para conhecer as minas. Este fato é o pano de fundo do poema "Jeruzalem "de Willian Blake (1757-1827).
Ele é o padroeiro dos mineiros, coveiros e diretores de funerais.

Na arte litúrgica da igreja ele é apresentado com um velho carregando um pote de óleo (na época usava-se passar óleo e ervas no corpo do mortos antes de enrola-los em linho para serem enterrados ) ou com um cajado florido.

A sua festa é celebrada no dia 17 de março.

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