Canto Gregoriano

SCHOLA CANTORUM

Paramentos Litúrgicos

Em sua "Schola Cantorum", Gregório Magno não apenas preparava futuros mestres de música. Ensinava também o "conjunto coral", que nos dias festivos se encarregava do canto na liturgia oficial da Cidade Eterna. Na "Schola Cantorum", além dos monges e dos jovens, havia os "Pueri Cantores", os Meninos Cantores, uma instituição que desde o Papa São Dâmaso vinha recebendo grande incentivo. Alguns contam que Gregório Magno pessoalmente ministrava certas aulas, e castigava com vara os meninos indisciplinados.

Da "Schola Cantorum" de Roma veio o estímulo para diversas catedrais criarem grupos parecidos. Surgiram, pois, na Europa diversos grupos de Meninos Cantores. Alguns têm tradição multissecular; em certos casos, milenar, como o de "Regensburg".

Os meninos Cantores revezavam com os monges o Canto do Ordinário da Missa, cantos estróficos, salmodias e responsórios.

Dois séculos após à obra de Gregório Magno, o Imperador Carlos Magno impôs o uso do Canto Gregoriano a todas as Igrejas do Sacro Império Romano. Com esta norma realizou-se a admirável unidade no canto litúrgico da Igreja Católica, que perdurou mais de 1000 anos, até o advento do Concílio Vaticano II.

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