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Secretário do Estado do Vaticano critica a era do excesso da informação

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O cardeal Pietro Parolin, que preside à última grande peregrinação à Cova da Iria antes da prevista visita do papa, em 13 de maio de 2017, convidou os peregrinos a medirem a “grande diferença” entre conhecimento e informação e salientou que a “dedicação a Deus” não coincide com as informações que cada crente tem “sobre Ele e o seu Cristo”.

“No mundo ocidentalizado, vivemos a era da informação; temos canais televisivos, radiofónicos, informáticos que nos ‘passam informação’ a todas as horas. É como se fôssemos instigados cada vez mais a ‘comer’ notícia atrás de notícia. A ‘pessoa modelo’ deste terceiro milénio globalizado é a ‘pessoa informada’. A ‘pessoa informada’ é o exemplo do cidadão responsável, do trabalhador ativo, do homem e da mulher à altura dos seus direitos e dos seus deveres”, disse.

Pietro Parolin acrescentou então, na homília, que “enquanto a pessoa informada se preocupa com armazenar em si mesma a maior quantidade de informações, fazendo deste tesouro o metro para se medir a si mesma, à sociedade e ao mundo, a pessoa de fé preocupa-se com sair de si mesma e apostar em Cristo, porque faz d’Ele o tesouro e o metro para medir a existência”.

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