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Trabalho da AIS em favor da Igreja Clandestina na China

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A Fundação AIS recebeu nessa segunda-feira, 25, o prêmio “Bravo!”, na categoria Publicidade, concedido anualmente pela Comissão Episcopal para os Meios de Comunicação Social da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), informou a própria AIS.

O referido prêmio reconhece a qualidade da campanha realizada entre Setembro e Novembro de 2015, de apoio ao trabalho pastoral da Igreja na China, onde cerca de 12 milhões de católicos vivem a sua fé clandestinamente.

O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, D. Claudio Maria Celli,  presente na cerimónia, destacou os testemunhos de fé que a Igreja universal tem vindo a receber dos cristãos na China – que classificou como sendo “uma igreja preciosíssima” -, recordando a história de um Bispo da Igreja Clandestina.

“Lembro-me de um bispo chinês ordenado pela igreja controlada pelo Partido Comunista, portanto ilegal, que pediu ao Papa para ser reconhecido. O Papa desejou fazê-lo e enviou-lhe a cruz peitoral e o anel.  Então, ele decidiu chamar todos os seus sacerdotes e mostrou-lhes a sua cruz e pendurou-a ao pescoço e colocou o anel no dedo.”

O prelado afirmou ainda que lhe contaram que “todos os padres que assistiram” àquele momento estavam “em lágrimas”, e que “havia ali uma plena comunhão entre Bispo e Roma”.

O prelado enfatizou ainda o fato de o prêmio "Bravo!" ser um reconhecimento especial para os milhares de voluntários e benfeitores da AIS em Espanha e em todo o mundo pelo trabalho solidário realizado em favor dos cristãos perseguidos.

O diretor da Ajuda à Igreja que Sofre no país vizinho, Javier Menendez Ros, dedicou, por sua vez, o prêmio à “Igreja perseguida em todo o mundo”, acrescentando ser essa a missão da Fundação: “denunciar a situação de perseguição e negligência sofrida por mais de 200 milhões de cristãos em todo o mundo”.

A Conferência Episcopal espanhola destacou o fato de esta campanha da AIS se ter desenvolvido através das redes sociais, de forma “simples e eficaz”, tendo servido para “aumentar a consciência sobre a forte perseguição dos cristãos chineses, incentivando também a oração pela Igreja na China e despertando na sociedade espanhola a generosidade que facilite o apoio material”.

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