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Vandalismo anticatólico “envenena” visita do Papa Francisco a Israel no próximo dia 24 de maio

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Atos de vandalismo que tem vindo a ser praticados em Israel, através de várias mensagens de ódio escritas nas paredes de edifícios contra a Palestina, a Alemanha e, sobretudo, contra a Igreja católica estão “envenenando o ambiente de coexistência” a poucas semanas da primeira visita ao país do Papa Francisco. A acusação partiu do patriarca latino de Jerusalém, o líder da Igreja Católica na Terra Santa.

Fuad Twal criticou ainda a passividade do governo israelita face a esta “onda de ações extremistas de terror”. “Quem estará por trás desta violência? Serão estes ataques cometidos por indivíduos isolados? Quem os poderá ter educado para que tenham este mau comportamento? Como é possível que ainda não tenham apanhado estes vândalos?”, atirou o representante máximo da Santa Sé em Israel.

O patriarca de Jerusalém lançou estas perguntas no final da procissão anual por Nossa Senhora realizada no Monte Carmelo, em Haifa.

Os atos de vandalismo tem vindo a agravar-se ao longo do último mês e, para além da Igreja Católica, têm também outros destinatários como a Palestina, a Alemanha e até o exército israelita. Os responsáveis dos “graffiti” de ódio não são conhecidos, mas já há quem garante tratar-se de uma “organização terrorista.”

Na última sexta-feira, frases contra a presença dos cristãos na Terra Santa surgiram escritas em hebreu nas paredes exteriores de uma igreja em Jerusalém. Entre as frases mais polémicas, podia ler-se, por exemplo, “Jesus é um macaco” ou “Maria é uma vaca.”

A deslocação do Papa Francisco a Israel  está marcada para sábado, dia 24, e prolonga-se até segunda-feira, 26 de maio. A peregrinação do Santo Padre à Terra Santa tem por objetivo assinalar os cinquenta anos do encontro em Jerusalém entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras

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