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Vaticano diz que paz é ameaçada pelo “medo”

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O representante da Santa Sé no Conselho dos Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra (Suíça), afirmou que a paz mundial está mais ameaçada pelo “medo” do que pela guerra.

“O medo tornou-se o denominador comum entre ricos e pobres, entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento, entre potências militares e aqueles que são menos afortunados”, disse o arcebispo Silvano M. Tomasi, na 23ª sessão do referido conselho, que se prolonga até ao próximo dia 14.

A intervenção, enviada à Agência ECCLESIA, sustentou que a “violência, a injustiça e a vontade de poder dentro da sociedade e entre as nações” mais não fazem do que “multiplicar os ricos de guerra e de conflitos”.

“A paz e a segurança não podem ser asseguradas sem a paz e a segurança dos outros”, declarou o prelado italiano.

O representante da Santa Sé observou que se paz dependesse de poderio militar, “os vários povos não teriam sofrido tantas guerras, mortes, ruínas e ódio destruidor”.

“Sem fundamentos económicos, políticos, culturais e espirituais sólidos, a paz será uma miragem para espíritos ingénuos: os que se querem fundar exclusivamente na força e no equilíbrio de forças estão enganados”, acrescentou.

Em conclusão, o arcebispo Tomasi afirmou que a guerra é uma “derrota” para cada pessoa e toda a humanidade: “A guerra é a ilusão de que podemos defender ou construir uma sociedade sã ou melhor enquanto se infligem aos outros sofrimentos indescritíveis”.

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