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{"id":1555,"date":"2023-03-23T21:00:08","date_gmt":"2023-03-24T00:00:08","guid":{"rendered":"http:\/\/catolicismoromano.com.br\/site2\/2010\/04\/01\/sabado-santo-ou-sabado-de-aleluia\/"},"modified":"2024-03-30T20:28:56","modified_gmt":"2024-03-30T23:28:56","slug":"sabado-santo-ou-sabado-de-aleluia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/sabado-santo-ou-sabado-de-aleluia\/","title":{"rendered":"S\u00e1bado Santo ou S\u00e1bado de Aleluia – “De Vigilia Paschali”"},"content":{"rendered":"

S\u00e1bado de Aleluia, ou S\u00e1bado Santo, \u00e9 o dia em que se lembra do tempo em que Jesus permaneceu morto, depois de ter sido crucificado. Essa data \u00e9 comemorada por muitos crist\u00e3os no dia antes da P\u00e1scoa, que \u00e9 a celebra\u00e7\u00e3o da ressurrei\u00e7\u00e3o de Jesus.<\/p>\n

O nome S\u00e1bado de Aleluia vem da tradi\u00e7\u00e3o na Igreja Cat\u00f3lica de n\u00e3o dizer \u201caleluia\u201d na missa durante a Quaresma. No fim do S\u00e1bado de Aleluia, finalmente se diz aleluia, para anunciar o in\u00edcio da P\u00e1scoa.<\/p>\n

O S\u00e1bado de Aleluia foi um dia de grande\u00a0tristeza\u00a0para os disc\u00edpulos de Jesus. No dia anterior, Jesus tinha sido condenado e morto em uma cruz. Jesus tinha avisado que isso precisava acontecer, mas eles n\u00e3o tinham compreendido e ainda n\u00e3o sabiam o fim da hist\u00f3ria. Sua esperan\u00e7a tinha sido destru\u00edda.<\/p>\n

Quando Jesus foi preso, os disc\u00edpulos tinham todos fugido, abandonando-o. Agora Jesus, o salvador que deveria mudar o mundo, estava morto e sepultado e eles estavam humilhados e destro\u00e7ados. Tudo parecia perdido.<\/p>\n

Jesus tinha sido sepultado \u00e0 pressa ao fim do dia na sexta-feira, porque o s\u00e1bado era um\u00a0dia de\u00a0descanso\u00a0para os judeus. Nesse dia, n\u00e3o deveriam fazer nenhum trabalho. Por isso, os disc\u00edpulos ficaram em casa nesse dia (Lucas 23: 54-56). Mesmo assim, os sacerdotes do templo enviaram um destacamento de guardas para vigiar o t\u00famulo e impedir que os disc\u00edpulos roubassem o corpo.<\/p>\n

Esse s\u00e1bado foi um dia de sil\u00eancio e espera. Parecia n\u00e3o haver solu\u00e7\u00e3o mas, no dia seguinte, o maior milagre de todos aconteceu: Jesus ressuscitou!<\/p>\n

O S\u00e1bado de Aleluia nos lembra que Jesus morreu de verdade. N\u00e3o foi uma farsa. Jesus morreu, assim como todos n\u00f3s um dia tamb\u00e9m teremos de morrer. Sua identifica\u00e7\u00e3o com a humanidade foi completa, at\u00e9 na morte. Mas Jesus foi um passo mais al\u00e9m.<\/p>\n

Ningu\u00e9m poderia ter sobrevivido \u00e0 crucifica\u00e7\u00e3o, junto com a perda de tanto sangue. Jesus esteve mesmo morto no S\u00e1bado de Aleluia.\u00a0Mas Jesus venceu a morte!\u00a0Seu sacrif\u00edcio na cruz foi perfeito e quebrou o poder da morte, trazendo salva\u00e7\u00e3o a todos que creem nele (1 Tessalonicenses 4: 13-14).<\/p>\n

Cerim\u00f4nias no S\u00e1bado Santo:<\/strong><\/p>\n

A vig\u00edlia pascal<\/strong><\/p>\n

No s\u00e1bado santo honra-se a sepultura de Jesus Cristo e a sua descida ao Limbo, e, depois do sinal do Gl\u00f3ria, come\u00e7a-se a honrar a sua gloriosa ressurrei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

A noite do s\u00e1bado santo \u00e9 especial e solene, \u00e9 denominada tamb\u00e9m como Vig\u00edlia Pascal.<\/p>\n

A Vig\u00edlia Pascal, era antigamente \u00e0 meia-noite, mas depois foi mudada para ser a partir das 20 horas, no entanto, ela n\u00e3o pode come\u00e7ar antes do in\u00edcio da noite e deve terminar antes da aurora do domingo.<\/p>\n

\u00c9 considerada “a m\u00e3e de todas as santas Vig\u00edlias” (S. Agostinho, Serm\u00e3o 219: PL 38, 1088. 1).<\/p>\n

Nela a Igreja mant\u00e9m-se em vig\u00edlia, \u00e0 espera da Ressurrei\u00e7\u00e3o do Senhor. E celebra-a com os sacramentos da Inicia\u00e7\u00e3o crist\u00e3.<\/p>\n

Esta noite \u00e9 “uma vig\u00edlia em honra do Senhor” (Ex 12,42).<\/p>\n

Assim ouvindo a advert\u00eancia de Nosso Senhor no Evangelho (Lc 12, 35), aguardamos o retorno do Senhor, tendo nas m\u00e3os l\u00e2mpadas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes e nos fa\u00e7a sentar \u00e0 sua mesa.<\/p>\n

A vig\u00edlia desta noite \u00e9 dividida do seguinte modo:
\n1\u00ba\u00a0<\/strong>– A celebra\u00e7\u00e3o da luz;
\n2\u00ba<\/strong>\u00a0– A medita\u00e7\u00e3o sobre as maravilhas que Deus realizou desde o in\u00edcio pelo seu povo, que confiou em sua palavra e sua promessa;
\n3\u00ba<\/strong>\u00a0– O nascimento espiritual de novos filhos de Deus atrav\u00e9s do sacramento do batismo;
\n4\u00ba<\/strong>\u00a0– E por fim a t\u00e3o esperada comunh\u00e3o pascal, na qual rendemos a\u00e7\u00e3o de gra\u00e7as a Nosso Senhor por sua gloriosa ressurrei\u00e7\u00e3o, na esperan\u00e7a de que possamos tamb\u00e9m n\u00f3s ressurgir como Ele para a vida eterna.<\/p>\n

Ben\u00e7\u00e3o do lume novo<\/strong><\/p>\n

As luzes da igreja est\u00e3o todas apagadas. Do lado de fora est\u00e1 um fogareiro preparado pelo sacrist\u00e3o antes do in\u00edcio das fun\u00e7\u00f5es, com a fa\u00edsca tirada de uma pedra.<\/p>\n

Junto est\u00e1 uma colher para recolher as brasas e coloc\u00e1-las dentro do tur\u00edbulo. Ent\u00e3o o celebrante aben\u00e7oa o fogo e o turifer\u00e1rio recolhe algumas brasas bentas e as coloca no tur\u00edbulo.<\/p>\n

A ben\u00e7\u00e3o se originou na G\u00e1lia (Fran\u00e7a). O costume de extrair fogo golpeando uma pedra prov\u00e9m da antiguidade germ\u00e2nica. A pedra representa Cristo, “a pedra angular” que, sob os golpes da cruz, jorrou sobre n\u00f3s o Esp\u00edrito Santo.<\/p>\n

O fogo novo, representativo da Ressurrei\u00e7\u00e3o de Nosso Senhor, luz Divina apagada por tr\u00eas dias, que h\u00e1 de aparecer ao p\u00e9 do t\u00famulo de Cristo, que se imagina exterior ao recinto da igreja, e resplandecer\u00e1 no dia da ressurrei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Este fogo deve ser novo porque Nosso Senhor, simbolizado por ele, acaba de sair do t\u00famulo.<\/p>\n

Essa cerim\u00f4nia era j\u00e1 conhecida nos primeiros s\u00e9culos. Tem sua origem no costume romano de iluminar a noite com muitas l\u00e2mpadas. Essas l\u00e2mpadas passam a ser s\u00edmbolo do Senhor Ressuscitado dentro da noite da morte.<\/p>\n

O c\u00edrio pascal<\/strong><\/p>\n

Este talvez seja o \u00fanico objeto lit\u00fargico que pode ser visto apenas por quarenta dias. Surge no in\u00edcio da vig\u00edlia pascal e no dia da Ascens\u00e3o do Senhor desaparece.<\/p>\n

O c\u00edrio pascal \u00e9 s\u00edmbolo da Ressurrei\u00e7\u00e3o de Nosso Senhor Jesus Cristo. \u00c9 a evoca\u00e7\u00e3o de Cristo glorioso, vencedor da morte.<\/p>\n

Originalmente o c\u00edrio tinha a altura de um homem, simbolizando Cristo-luz que brilha entre as trevas. Os te\u00f3logos enriqueceram-no com elementos simb\u00f3licos.<\/p>\n

Um ac\u00f3lito traz ao celebrante o c\u00edrio pascal, que grava no mesmo as seguintes inscri\u00e7\u00f5es:<\/p>\n

1\u00ba<\/strong>\u00a0– Uma cruz. Dizendo: “Cristo ontem e hoje. Princ\u00edpio e fim”.<\/p>\n

2\u00ba<\/strong>\u00a0– As letras Alfa e \u00d4mega, a primeira e a \u00faltima do alfabeto grego. Isso quer significar que Deus \u00e9 “o principio e o fim de tudo”, que tudo prov\u00e9m de Deus, subsiste por causa dele e vai para ele: “Alfa e \u00d4mega”.<\/p>\n

3\u00ba<\/strong>\u00a0– Os algarismos, colocados entre os bra\u00e7os da cruz, marcando as cifras do ano corrente. \u00c9 para expressar que Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, \u00e9 o princ\u00edpio e o fim de tudo, o Senhor do tempo, \u00e9 o centro da Hist\u00f3ria e a Ele compete o tempo, a eternidade, a gl\u00f3ria e o poder pelos s\u00e9culos, a ele oferecemos este ano e tudo o que nele fizermos; “A ele o tempo e a eternidade a gl\u00f3ria e o poder pelos s\u00e9culos sem fim. Am\u00e9m”.<\/p>\n

4\u00ba<\/strong>\u00a0– Cinco gr\u00e3os de incenso em forma de cravos, nas cinco cavidades previamente feitas no meio do c\u00edrio, dispostas em forma de cruz. Esse cerimonial simboliza as cinco chagas de Nosso Senhor nas quais penetraram os aromas e perfumes levados por Santa Maria Madalena e as santas mulheres ao sepulcro.<\/p>\n

O incenso \u00e9 uma subst\u00e2ncia arom\u00e1tica que queimamos em louvor a Deus. Sua fuma\u00e7a, subindo, simboliza nosso desejo de permanente uni\u00e3o com Ele e de que nossa vida, nossas a\u00e7\u00f5es e nossas ora\u00e7\u00f5es sejam agrad\u00e1veis ao Senhor.<\/p>\n

A fuma\u00e7a representa tamb\u00e9m, nossa ora\u00e7\u00e3o, que desejamos chegue a Deus, como suave perfume de amor.<\/p>\n

Esses gr\u00e3os simbolizam ainda as cinco chagas gloriosas do Cristo Ressuscitado que lhe possibilitaram amar-nos totalmente, conforme Ele mesmo dissera: “N\u00e3o h\u00e1 maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15, 13): “Por suas santas chagas, suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nos guarde. Am\u00e9m”.<\/p>\n

O sacerdote acende depois o c\u00edrio, no fogo novo por ele aben\u00e7oado. O c\u00edrio servir\u00e1 para dar lume \u00e0s demais velas e \u00e0 lamparina do santu\u00e1rio.<\/p>\n

A prociss\u00e3o feita com o C\u00edrio Pascal<\/strong><\/p>\n

Ap\u00f3s a cerim\u00f4nia de prepara\u00e7\u00e3o do C\u00edrio Pascal, \u00e9 ele solenemente introduzido no templo por um di\u00e1cono que por, tr\u00eas vezes, ao longo do cortejo pela nave central, canta elevando sucessivamente o tom: “Lumen Christi” (Eis a luz de Cristo).<\/p>\n

O coro e o povo respondem: “Deo gratias”. (Gra\u00e7as a Deus). Em cada parada, aos poucos, v\u00e3o sendo acesas as velas.<\/p>\n

Na primeira parada \u00e9 acesa a vela do celebrante; na segunda, feita no meio do corredor central, s\u00e3o acesas as velas dos cl\u00e9rigos; na terceira vez por fim, se acendem as velas dos assistentes que comunicam as chamas do c\u00edrio bento at\u00e9 toda a igreja estar iluminada.<\/p>\n

As velas s\u00e3o acesas no C\u00edrio Pascal, pois nossa luz vem de Cristo.<\/p>\n

O di\u00e1cono, que vem vindo, \u00e9, portanto, mensageiro e arauto da nova auspiciosa. Anuncia ao povo a Ressurrei\u00e7\u00e3o de Cristo, como outrora o Anjo \u00e0s santas mulheres.<\/p>\n

As palavras “Lumen Christi”, significam que Jesus Cristo \u00e9 a \u00fanica luz do mundo.<\/p>\n

A prociss\u00e3o, que se forma atr\u00e1s do C\u00edrio Pascal \u00e9 repleta de s\u00edmbolos.<\/p>\n

\u00c9 alus\u00e3o \u00e0s palavras de Nosso Senhor: “Eu Sou a Luz do mundo. Quem me segue n\u00e3o anda nas trevas, mas ter\u00e1 a luz da vida” (Jo 8,12; cf. Jo 9,5; 12,46).<\/p>\n

O c\u00edrio, conduzido \u00e0 frente, recorda a coluna de fogo pela qual Jav\u00e9 precedia na escurid\u00e3o da noite o povo de Israel ao sair da escravid\u00e3o do Egito e lhe mostrava o caminho (Ex 13, 21).<\/p>\n

O crist\u00e3o \u00e9 aquele que, para iluminar, se deixa consumir, que em sua luz acende outras, dando sua pr\u00f3pria, vida, como ensinou e o fez Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Jo 15,13).<\/p>\n

O Prec\u00f4nio pascal<\/strong><\/p>\n

Ao t\u00e9rmino da prociss\u00e3o, na qual se introduz o C\u00edrio no interior do Templo, \u00e9 ele colocado em local apropriado.
\nCom a vela acesa na m\u00e3o renovamos nossa f\u00e9, proclamando Jesus Cristo como sendo a Luz do mundo que ressurgiu das trevas para iluminar nosso caminho.<\/p>\n

Lembras-se aqui tamb\u00e9m que, por voca\u00e7\u00e3o todo crist\u00e3o \u00e9 chamado a ser tamb\u00e9m luz, como o pr\u00f3prio Cristo nos diz: “V\u00f3s sois a luz do mundo. Que, portanto, brilhe vossa luz diante dos homens, para que as pessoas vejam vossas boas obras, e glorifiquem vosso Pai que est\u00e1 nos c\u00e9us!” (Mt 5,14.16).<\/p>\n

O di\u00e1cono, ap\u00f3s incensar o c\u00edrio e o livro, canta o Prec\u00f4nio Pascal (Praeconium pascale, significa anuncia\u00e7\u00e3o da p\u00e1scoa), em que se exaltam os benef\u00edcios da Reden\u00e7\u00e3o, e que \u00e9 um belo poema, fruto de uma medita\u00e7\u00e3o realizada a partir da vela, contemplando o trabalho das abelhas e o material para a confec\u00e7\u00e3o da vela, o significado da luz ao longo da hist\u00f3ria de Israel e, de modo especial, sobre Jesus, a Luz do mundo.<\/p>\n

As palavras deste hino s\u00e3o atribu\u00eddas a Santo Ambr\u00f3sio e Santo Agostinho.<\/p>\n

\u00c9 esse canto o antigo lucern\u00e1rio da vig\u00edlia pascal. O nome lucern\u00e1rio foi dado \u00e0s ora\u00e7\u00f5es que se diziam na reuni\u00e3o lit\u00fargica ao acenderem-se as luzes ao anoitecer.<\/p>\n

Dai em diante o C\u00edrio Pascal estar\u00e1 aceso em todas as fun\u00e7\u00f5es, durante quarenta dias, recordando a perman\u00eancia na terra de Cristo ressuscitado.<\/p>\n

O C\u00edrio ser\u00e1 retirado do presbit\u00e9rio no dia da Ascens\u00e3o, isto \u00e9, no momento em que Jesus Cristo ressuscitado sobe ao c\u00e9u.<\/p>\n

Leitura das profecias<\/strong><\/p>\n

Nos prim\u00f3rdios da Igreja, aqui estava como que o centro da Vig\u00edlia, antes da Missa Pascal.<\/p>\n

Nesta hora, aproximavam-se os catec\u00famenos, para receberem o Batismo.<\/p>\n

A fim de ocupar a aten\u00e7\u00e3o dos fi\u00e9is e para maior instru\u00e7\u00e3o dos catec\u00famenos, liam-se na tribuna passos da Sagrada Escritura apropriados ao ato. Eram as doze profecias, como que um resumo hist\u00f3rico da religi\u00e3o: cria\u00e7\u00e3o, dil\u00favio, liberta\u00e7\u00e3o dos israelitas, or\u00e1culos messi\u00e2nicos.<\/p>\n

Atualmente s\u00e3o feitas apenas nove leituras, sete do Antigo Testamento e duas do Novo.<\/p>\n

Para cada leitura, h\u00e1 uma ora\u00e7\u00e3o, com c\u00e2ntico ou salmo responsorial. Ap\u00f3s a s\u00e9tima leitura, s\u00e3o acesas as velas do altar a partir do C\u00edrio Pascal e o sacerdote entoa o canto do Gl\u00f3ria in excelsis Deo, com acompanhamento de instrumentos musicais e de sinos, que ficaram calados durante todo o tr\u00edduo sagrado. A Igreja, portanto, entra inteira na alegria pascal.<\/p>\n

Logo em seguida \u00e9 feita a primeira leitura, do Novo Testamento (Rm 6,3-11), que \u00e9 sobre o Batismo.<\/p>\n

Ap\u00f3s o t\u00e9rmino das leituras, o sacerdote entoa o canto solene do “Aleluia”, quebrando o clima de tristeza que acompanhava o tempo da quaresma. Esse canto solene, repetido gradativamente tr\u00eas vezes em tom cada vez mais alto, representa a sa\u00edda de Cristo da sepultura e expressa o crescente j\u00fabilo pela vit\u00f3ria do Senhor.<\/p>\n

Por fim, proclama-se um trecho do evangelho sobre a Ressurrei\u00e7\u00e3o de Jesus, levando-se em considera\u00e7\u00e3o o ciclo anual de A, B e C.<\/p>\n

Eis as leituras todas: 1\u00aa leitura: Gn 1,1-2,2 (ou 1,1.26-31a); 2\u00aa leitura: Gn 22,1-18 (ou 22,1-2.9a.10-13.15-18); 3\u00aa leitura: Ex 14,15-15,1; 4\u00aa leitura: Is 54,5-14; 5\u00aa leitura: Is 55,1-11; 6\u00aa leitura: Br 3,9-15.32-4,4; 7\u00aa leitura: Ez 36,16-17a.18-28; 8\u00aa leitura: Rm 6,3-11; Evangelhos (9\u00ba texto): a) Ano A: Mt 28,1-10; b) Ano B: Mc 16,1-12; c) Ano C: Lc 24,1-12.<\/p>\n

Ben\u00e7\u00e3o da pia batismal<\/strong><\/p>\n

Terminada a leitura das Profecias, vai o Clero para a pia batismal.<\/p>\n

Na frente do cortejo, a cruz e o c\u00edrio pascal, s\u00edmbolos de Cristo que deve alumiar a nossa peregrina\u00e7\u00e3o terrena, como em outras eras a nuvem luminosa norteava o rumo dos israelitas no deserto.<\/p>\n

O celebrante aben\u00e7oa a \u00e1gua num magn\u00edfico pref\u00e1cio em que s\u00e3o lembradas as maravilhas que Deus quis operar por meio da \u00e1gua; depois, com a m\u00e3o divide em quatro partes a \u00e1gua j\u00e1 purificada, e derrama algumas gotas nos quatro pontos cardeais.<\/p>\n

Na pia batismal, mergulha-se, por tr\u00eas vezes, o C\u00edrio Pascal, simbolizando o poder regenerador que Jesus Ressuscitado d\u00e1 a essa \u00e1gua e, tamb\u00e9m, nossa participa\u00e7\u00e3o em seu mist\u00e9rio pascal, no qual morremos ao pecado e ressuscitamos para a vida da gra\u00e7a.<\/p>\n

Ainda \u00e9 colocada nessa pia com \u00e1gua batismal um pouco do \u00f3leo dos catec\u00famenos e do santo crisma. Essa \u00e1gua ser\u00e1 usada nos batizados ao longo do ano e na aspers\u00e3o do povo.<\/p>\n

Quando n\u00e3o h\u00e1 batismo-confirma\u00e7\u00e3o, sempre se benze a \u00e1gua, que \u00e9 levada solenemente at\u00e9 a pia batismal.<\/p>\n

Antigamente, ap\u00f3s os ritos preparat\u00f3rias, era administrado o batismo solene aos catec\u00famenos (os que se iniciavam na f\u00e9 crist\u00e3) e que, durante tr\u00eas anos, estavam, num processo intenso de prepara\u00e7\u00e3o para ingressar na Igreja, com um rigor maior na Quaresma e na Semana Santa. E findos os ritos preparat\u00f3rios, os catec\u00famenos eram levados ao lugar onde receberiam o Batismo.<\/p>\n

Esta cerim\u00f4nia recorda a aspers\u00e3o dos fi\u00e9is que o celebrante faz atrav\u00e9s da igreja, com a \u00e1gua acabada de benzer.<\/p>\n

Depois da ben\u00e7\u00e3o da Pia Batismal, o cortejo volta ao coro cantando a “Ladainha de todos os Santos” para recordar os que viveram com fidelidade a gra\u00e7a batismal.<\/p>\n

Chegados ao p\u00e9 do altar, o celebrante e seus ministros prostram-se para meditar ainda na morte e sepultura de Nosso Senhor.<\/p>\n

A apresenta\u00e7\u00e3o dos candidatos \u00e0 comunidade e o canto da ladainha de Todos os Santos mostram a universalidade da Igreja.<\/p>\n

O final do S\u00e1bado Santo, com seus tr\u00eas aspectos do mesmo e \u00fanico mist\u00e9rio pascal, morte, sepultamento e ressurrei\u00e7\u00e3o de Jesus, est\u00e1 no \u00e1pice do Tr\u00edduo Pascal.<\/p>\n

Primeiro est\u00e1 a morte na Sexta-feira; depois Jesus no t\u00famulo, no s\u00e1bado; e, em seguida, a ressurrei\u00e7\u00e3o, no Domingo, iniciada, por\u00e9m, na noite de s\u00e1bado, na Vig\u00edlia Pascal.<\/p>\n

Missa solene<\/strong><\/p>\n

A missa \u00e9 a primeira das duas que s\u00e3o cantadas na p\u00e1scoa.<\/p>\n

Esta celebra\u00e7\u00e3o mostra um car\u00e1ter de extremo j\u00fabilo e magnific\u00eancia, em forte contraste com a m\u00e1goa intensa da sexta-feira santa.<\/p>\n

Vemos agora os altares e os dignat\u00e1rios paramentados em grande gala. Ouvem-se as notas alegres do Gloria in excelsis, unidas ao repicar festivo dos sinos.<\/p>\n

O aleluia que n\u00e3o era ouvido desde o in\u00edcio da quaresma, volta a ser entoada ap\u00f3s as leituras.<\/p>\n

Essa \u00e9 na realidade a missa da madrugada da P\u00e1scoa.<\/p>\n

\u00c9 por assim dizer, a aurora da ressurrei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

S\u00e1bado de Aleluia, ou S\u00e1bado Santo, \u00e9 o dia em que se lembra do tempo em que Jesus permaneceu morto, depois de ter sido crucificado. Essa data \u00e9 comemorada por muitos crist\u00e3os no dia antes da P\u00e1scoa, que \u00e9 a celebra\u00e7\u00e3o da ressurrei\u00e7\u00e3o de Jesus. O nome S\u00e1bado de Aleluia vem da tradi\u00e7\u00e3o na Igreja …<\/p>\n","protected":false},"author":2,"featured_media":10695,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_seopress_robots_primary_cat":"none","_seopress_titles_title":"","_seopress_titles_desc":"","_seopress_robots_index":"","footnotes":""},"categories":[33],"tags":[2473,2472],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1555"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1555"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1555\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":16993,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1555\/revisions\/16993"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/10695"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1555"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1555"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/www.catolicismoromano.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1555"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}