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Papa Bento XVI incita fiéis a carregarem “luz do bem” e meio à “escuridão maligna” que há no mundo

Paramentos Litúrgicos

O papa Bento XVI incitou os fieis a levarem "a luz do bem" em maio à "escuridão" maligna "que há no mundo" na oração do Ângelus celebrada na paróquia pontifícia em Castel Gandolfo por ocasião da solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

"Na luta entre o bem e o mal, entre a mulher e o dragão, entre Jesus e o maligno, o bem pode vencer", afirmou o Pontífice.

A celebração da ida de Maria, mãe de Jesus, ao céu, "fala do nosso futuro" e "nos diz que também seremos recebidos por Jesus na alegria de Deus, nos convida a ter coragem, a acreditar que o poder da ressurreição de Cristo pode operar em nós e nos tornar homens e mulheres que todo dia querem ser ressuscitados, levando na escuridão do mal que há no mundo a luz do bem".

Ele recordou que a festa significa, para todos os cristãos, tanto os ocidentais como os orientais, que a mãe de Cristo foi recebida no céu com seu corpo e alma unidos. Esse dogma foi instituído pelo papa Pio XII em 1950.

O Santo Padre ainda afirmou que, por isso, "Maria é o símbolo da presença de Deus no mundo, e o caminho para encontrar um futuro de alegria".

"Este caminho, para o cristão, encontra-se recebendo a amizade de Cristo, seguindo-o todo dia, mesmo nos momentos nos quais sentimos que as nossas cruzes estão pesadas", acrescentou.

Bento XVI também defendeu que "as coisas de Deus merecem pressa" e que, portanto, "as únicas coisas do mundo que merecem pressa são as coisas de Deus, as únicas que têm urgência na vida".

Antes de celebra o Angelus, Joseph Ratzinger saiu da residência de Castel Gandolfo e percorreu um caminho de poucos metros até a paróquia, onde pode saudar fieis e turistas, segundo uma tradição.

O Papa percorreu o caminho ao lado do secretário do Estado vaticano,Tarciso Bertone, de seu secretário pessoal dom Georg Gänswein, do Reitor-Mor da Congregação dos Salesianos, dom Pascual Chávez, do prefeito da Casa Pontifícia, dom James Harvey, e do responsável pelas cerimônias pontifícias, Guido Marini.

Na igreja, recém restaurada, o Papa foi recebido pelo pároco Pietro Di Letti.

Durante a homilia da missa, ele ainda analisou um trecho do Apocalipse no qual a mulher luta contra o dragão, um trecho da Gênese na qual Adão e Eva são enganados pelo maligno, e um parágrafo do Evangelho de Lucas que narra a visita de Isabel à Virgem em espera de seu filho.

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