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Imprensa acusa Vaticano de bloquear embaixador gay

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O Vaticano estaria demorando a aprovar as credenciais de Laurent Stefanini como embaixador da França na Santa Sé pelo fato de ele ser gay, segundo diversos jornais locais, como o "Canard Enchainé", o "Les Echos" e o "Le Journal du Dimanche".

Ex-chefe de protocolo do palácio do Eliseu, sede da Presidência, e ex-número dois da representação diplomática francesa no Vaticano, Stefanini foi nomeado no último dia 5 de janeiro por François Hollande para substituir Bruno Joubert. Desde então, o posto está vago porque a Igreja ainda não aprovou as credenciais do diplomata.

"Não existe pessoa mais adequada do que ele para ocupar o cargo de embaixador da França na Santa Sé", disse à ANSA uma fonte do Ministério das Relações Exteriores de Paris, ressaltando o "profundo conhecimento" que Stefanini tem do mundo católico.

Além disso, a mesma pessoa afirmou que o diplomata recebeu o "pleno apoio" da Conferência Episcopal Francesa. "Sua sexualidade é uma questão estritamente privada, nos abstemos de fazer qualquer comentário", acrescentou.

Se for verdade que o Vaticano está demorando a confirmar a nomeação devido à sexualidade de Stefanini, não será algo inédito. Em 2008, a Igreja já havia vetado a escolha de Jean-Loup Kuhn-Delforge, atual embaixador na Grécia, alegando que ele era "abertamente homossexual".

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