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Jornalista italiano se nega a comparecer ante justiça do Vaticano

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O jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, autor do livro polêmico sobre a corrupção da Cúria Romana, anunciou que não comparecerá ante a justiça vaticana, que o investiga pela cumplicidade no roubo de documentos confidenciais.

Nuzzi, autor do livro "Vía Crucis", lançado há dez dias, denunciou casos de corrupção, extravagância e desvio na Cúria Romana, baseado em documentos, gravações, e-mails, atas de reuniões e fotos subtraídos dos escritórios do Vaticano.

O roubo de documentos confidenciais e sua divulgação é um delito estabelecido pelo Papa Francisco em julho de 2013 e punido com uma pena de 4 a 8 anos de prisão.

O livro denuncia também a extravagância e o clientelismo que reinava no Vaticano quando Francisco foi eleito em março de 2013, fenômenos que contribuíram para a renúncia de seu predecessor, Bento XVI.

O caso teve início há duas semanas, quando um superior eclesiástico espanhol da Opus Dei, Lucio Ángel Vallejo Balda, e uma consultora italiana, Francesca Immacolata Chaouqui, foram detidos por terem entregado a dois jornalistas italianos, Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, documentos confidenciais.

Chaouqui foi liberada em seguida. Tratava-se de documentos da comissão de especialistas na reforma financeira da Igreja, COSEA, a qual fazia parte e que havia sido criada pelo papa Francisco em 2013.

 

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