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Papa Francisco diz que a Igreja tem de ser uma “mãe corajosa” que protege os seus filhos

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O Papa Francisco disse no Vaticano que a Igreja tem de ser uma “mãe corajosa” que protege os seus filhos, para os levar até Jesus.

“A nossa mãe Igreja é corajosa, tem a coragem de uma mulher que sabe que os seus filhos são seus e tem de os defender, levá-los ao encontro com o seu esposo”, disse, na homilia da missa a que presidiu esta manhã na capela da Casa de Santa Marta, onde reside.

Francisco falou na necessidade de seguir o exemplo de Jesus, capaz de “sofrer” com as pessoas e de estar próximo delas.

A intervenção partiu de uma passagem dos evangelhos em que Cristo se encontra com uma viúva que acaba de perder também o seu filho único, que Jesus viria a ressuscitar.

Segundo o Papa, esta mulher é um “ícone da Igreja” que, em certo sentido, também é “viúva”, porque “o seu esposo (Jesus) partiu e ela caminha na história, esperando encontrá-lo, encontrar-se com Ele”.

Francisco falou de outras figuras de viúvas na Bíblia, como a mãe de sete filhos que morreu com eles, torturados, por não quererem comer carne de porco e assim abandonar a sua religião (Livro dos Macabeus).

O Papa elogiou esta mulher que falava com os filhos “em dialeto, na primeira língua”.

Nesse contexto, acrescentou, a Igreja fala também em dialeto, “na língua da verdadeira ortodoxia” que todos podem perceber e que dá força para “seguir em frente na luta contra o mal”.

“Fico com vontade de pedir ao Senhor a graça de ter sempre confiança nesta ‘mamã’ que nos defende, nos ensina, nos faz crescer e falar o dialeto”, concluiu.

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