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Cardeal Tarcisio Bertone faz balanço positivo de gestão como secretário

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O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, admitiu a existência de "muitos problemas" dentro da Santa Sé, mas avaliou como "positivos" seus sete anos de trabalho à frente da secretaria. "Vejo como positivo o balanço destes sete anos. Naturalmente, ocorreram vários problemas, principalmente nos últimos dois anos. Fui alvo de muitas acusações, em uma trama de corvos e cobras. Mas isso não deve ofuscar aquilo que vejo como um balanço positivo", declarou Bertone, que deixará o cargo em 15 de outubro.

O papa Francisco confirmou ontem a nomeação do arcebispo italiano Pietro Parolin, de 58 anos, como novo secretário de Estado. Até então, o religioso atuava como núncio apostólico na Venezuela. "Às vezes, fazemos balanços viciados em pré-julgamentos. Um balanço honesto não pode deixar de levar em conta o fato de que o secretário de Estado é o principal colaborador do Papa, um executor leal e fiel de todas as tarefas que lhe são atribuídas", comentou Bertone. "Sempre dei tudo, mas, certamente, tenho os meus defeitos.

Se eu pudesse repensar algumas decisões, teria agido diferente", comentou. Bertone foi nomeado para a direção da Secretaria de Estado em 2006, pelo então papa Bento XVI. No ano passado, o Vaticano teve de enfrentar a divulgação de documentos secretos, feita por um mordomo do Pontífice. Os textos indicavam desavenças entre o secretário e Bento XVI. O caso ficou conhecido como "Vatileaks".

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