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Santa Sé investiga internamente ex-vice-diretor do Banco do Vaticano

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O Vaticano abriu uma “investigação interna” contra o ex-diretor-geral adjunto do Instituto para as Obras de Religião (IOR), Giulio Mattietti, que foi afastado repentinamente do cargo na última segunda-feira (27).   

Segundo fontes, Mattietti foi removido da função justamente para não levar embora documentos que possam ser usados no inquérito – além de demitido, o executivo foi escoltado para fora do país. No entanto, ainda não se sabe qual o motivo da investigação.   

Mattietti era funcionário de carreira do IOR, onde trabalhava desde 1997, primeiro como gerente de projetos, depois como diretor de TI, antes de ser nomeado pelo papa Francisco, em novembro de 2015, como auxiliar do diretor-geral Gian Franco Mammì – na prática, ele era o vice-diretor da entidade, também conhecida como Banco do Vaticano.   

O IOR é o principal órgão financeiro da Santa Sé e esteve envolvido em escândalos de lavagem de dinheiro nos últimos anos.   

No início de 2017, o ex-diretor-geral Paolo Cipriani e seu ex-vice Massimo Trulli foram condenados em primeira instância a quatro meses e 10 dias de prisão por omissão de operações “suspeitas”. Além disso, a Procuradoria da República em Roma chegou a acusar o IOR de atuar por 40 anos sem autorização na Itália, ao funcionar como um “banco comum”, sem se limitar às obras de religião, como manda seu estatuto. Desde que assumiu o Vaticano, Francisco vem promovendo uma série de reformas na instituição, que incluíram a troca de todo o seu comando.  

 

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