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Papa Francisco se reúne com pessoas vítimas de doença rara

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O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (18) um grupo de pessoas que sofre de uma síndrome rara e desconhecida, a doença de Huntington, e pediu para que eles “não se escondam mais”.   

“Hoje estamos aqui porque queremos dizer a nós mesmos e a todo o mundo: nunca mais se esconder. Não se trata simplesmente de um slogan, mas um compromisso em que todos os protagonistas devem ser vistos”, disse aos fiéis que participaram da audiência no Vaticano.   

Lembrando que “para Jesus, a doença nunca foi um obstáculo para encontrar o homem”, o Pontífice ressaltou que “as pessoas são sempre preciosas, sempre dotadas de um dignidade que nada pode cancelar, nem mesmo uma doença”.   

“A fragilidade não é um mal. E a doença, que da fragilidade é a expressão, não pode e não deve ser esquecida aos olhos de Deus porque o nosso valor permanece inestimável”, ressaltou o líder católico.   

Durante seu discurso, Jorge Mario Bergoglio encorajou as famílias a buscar ajuda de entidades e não ficarem isoladas, colaborando também com “agências nacionais e internacionais” para tentar buscar por um cura.   

Após a celebração, o sucessor de Bento XVI fez questão de cumprimentar os doentes e seus familiares que comparecerão à reunião.   

A doença de Huntignton é uma doença neurológica hereditária e atinge tanto as atividades motora, cognitivas e psiquiátricas.   

 
Como ela manifesta os primeiros sintomas entre os 30 e 50 anos, muitas pessoas não sabem que sofrem do mal e só procuram ajuda em um estágio mais avançado, quando há perdas motoras.   

A doença não tem cura, tendo sido descoberto o gene causador do problema apenas em 1993. De acordo com a Associação Brasil Huntignton, há “várias estratégias de tratamento” em fase de investigação e estudos clínicos podem ficar disponíveis em breve.

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