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Em seu último sermão, Papa Bento XVI diz ter consciência da gravidade e inovação de sua renúncia

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Em seu último sermão como papa, Bento XVI reiterou nesta quarta-feira (27) que está fraco e que renunciou pelo bem da Igreja. Sob aplausos da multidão na praça São Pedro, o papa voltou a justificar a sua decisão, afirmando que, nos últimos anos, sentiu as suas forças diminuírem. Ele disse ainda que tem "plena consciência da gravidade e inovação" da sua atitude, mas que era preciso "ter a coragem de fazer escolhas sofridas".

Em seu discurso de despedida, o pontífice agradeceu aos seus colaboradores mais próximos, entre eles o seu secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, e ressaltou que nunca se sentiu só na condução da Igreja. "Nunca me senti sozinho ao levar a alegria e o peso do ministério petrino." Bento 16 citou ainda as manifestações de carinho que recebeu de inúmeros fiéis ao redor do mundo desde que anunciou a sua renúncia: "O papa nunca está sozinho".

O papa chegou a dizer que o pontificado é um peso muito grande, mas que não abandonará a cruz, mas permanece "de maneira nova perto do Senhor crucificado".

Logo no início da cerimônia de hoje, ele agradeceu a presença em massa de fiéis na praça em frente à Basília de São Pedro e acrescentou que "vê a Igreja viva". O pontífice deixa oficialmente o comando da Igreja Católica amanhã. "Neste momento, abraço toda a Igreja espalhada pelo mundo."

Antes de começar a sua última audiência pública, o papa percorreu a praça no seu papamóvel por cerca de dez minutos para cumprimentar as pessoas presentes. No meio do caminho, beijou algumas crianças.

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