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A “freira pirata” que converteu um homossexual ateu

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O modelo norte-americano Paul Darrow, contratado de uma das agências mais importantes do mundo, tinha uma carreira internacional de sucesso que lhe garantia grande comodidade financeira e uma vida de prazeres e futilidades.

Homossexual, ele dividia com o companheiro, Jeff, uma residência privilegiada em São Francisco, na Califórnia, e levava uma vida regada a casas noturnas, academia de ginástica e saunas frequentadas por outros homossexuais.

Certo dia, porém, uma surpresa quase bizarra: eis que aparece na tela da sua televisão uma freira de tapa-olho.

É uma freira pirata! Limpem o convés”, gritou ele, às gargalhadas.

A freira de quem ele fazia piada era muito famosa e querida nos Estados Unidos: tratava-se da admirável Madre Angélica, religiosa clarissa que fundou o primeiro grande canal televisivo abertamente católico do mundo, a rede EWTN (Eternal Word Television Network, ou seja, Rede Palavra Eterna de Televisão). Na ocasião, ela tinha acabado de passar por um AVC e ficado com uma leve deformação facial, o que a obrigava a usar aquela estranha proteção sobre um dos olhos.

Apesar da explosão inicial de riso, Paul não trocou de canal: ele notou, conforme seu próprio depoimento, que aquela religiosa fazia “comentários inteligentes, verdadeiros, honestos” sobre Deus, a felicidade e o sentido da vida.

A partir daquele dia, o até então ateu convicto se tornou telespectador fiel da Madre Angélica – e, algum tempo depois, essa abertura à mensagem transmitida pela freira o levou a abraçar Jesus Cristo como novo membro da Igreja católica.

Paul agora dá testemunho da sua conversão. Entre outras iniciativas, ele participa do filme “Desire of the Everlasting Hills” (“Desejo das Colinas Eternas”) juntamente com Rilene e Dan, outros dois católicos que hoje vivem a graça da castidade. Os três sentem atração por pessoas do seu próprio sexo, mas, optando pelo caminho da fé, renunciaram à “estrada larga” dos prazeres carnais e estão descobrindo a riqueza de valores transcendentes que superam em muito a fugacidade dos atrativos terrenos.

A deles não é uma mensagem que agrade ao mundo relativista e hedonista em que vivemos, bombardeados de incentivos a uma existência meramente física, material, imediatista e egocêntrica. Muito pelo contrário: é a mensagem de que existem riquezas mais elevadas, capazes de nos devolver a plenitude que as coisas do mundo apenas nos tiram.

O documentário, que dura uma hora, está disponível com legendas em português no site Everlasting Hills. Vale a pena conferir!

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