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Igreja Católica e Secretaria de Estado da Saúde de SP se unem para combater a hanseníase

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo firmou parceria inédita com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para conscientizar a população sobre os riscos da hanseníase, durante a campanha estadual de combate à doença.

Todas as 2,8 mil paróquias vinculadas às 247 dioceses de São Paulo receberam 450 mil panfletos com material informativo sobre a hanseníase para distribuição em missas e encontros. A intenção do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da secretaria é diversificar cada vez mais o público atingido.

"No ano passado, firmamos uma parceria com a Secretaria da Educação e falamos para crianças de 5 mil escolas estaduais. Desta vez, nosso alvo são os adultos, que têm voz ativa dentro da família. Assim, atingimos um público cada vez mais heterogêneo", explicou a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Hanseníase, Mary Lise Marzliak.

O número de casos da doença caiu entre 2008 e 2009: foram 2.022 diagnósticos há dois anos, contra 1.843 no ano passado. Uma atenção especial, no entanto, se faz necessária por persistir a ocorrência em crianças menores de 15 anos. Só em 2009, foram registradas 89 ocorrências.

"Como a hanseníase não é uma doença infantil, esse fato mostra que há adultos não tratados em casa, o que faz com que nos mantenhamos alertas", afirmou Mary Lise.

Nos panfletos, a população tem acesso a informações básicas, como, por exemplo, suspeitar de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas e com pouca sensibilidade. Elas podem ser um sinal de hanseníase.

O diagnóstico precoce pode evitar, por exemplo, limitações físicas aos pacientes. O tratamento oferecido pelo Estado é completo, gratuito e dura entre 6 meses e 1 ano.

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