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FABIO BOTTO FARHAN: Portugal: emigração cresce

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ROMA, sexta-feira, 8 de julho de 2011. A realidade das migrações em Portugal alterou-se de forma rápida nos últimos tempos, afirmam os responsáveis diocesanos de Migrações e Capelanias de Imigrantes no país.

 

De 4 a 8 de julho, na Casa Diocesana da Diocese de Aveiro, estiveram reunidos no seu encontro nacional anual os Secretariados Diocesanos de Migrações e Capelanias de Imigrantes, refletindo sobre o tema: “Migrações. Presente e Futuro”.

 

Nas conclusões do encontro, divulgadas hoje, afirma-se que, em Portugal, “a imigração praticamente estagnou e muitos imigrantes regressaram ou estão a regressar aos países de origem ou a partir para outros países de acolhimento”.

 

Por outro lado, “a emigração portuguesa cresce rapidamente, mas em moldes diversos do passado, o que manifesta que a pastoral das migrações, neste contexto, continua a ser de importância fundamental”.

 

Os responsáveis, nesse sentido, recomendam que a Igreja em Portugal, “na linha do repensar juntos a Pastoral, tenha em conta a Pastoral da Mobilidade, por esta ser uma realidade incontornável que caracteriza o nosso tempo, e, por isso, deve continuar a ser objeto privilegiado da sua solicitude pastoral”.

 

Dos estudos feitos na área das migrações, verifica-se que na sociedade portuguesa não existem “manifestações significativas de xenofobia e racismo, a não ser em relação a uma minoria étnica, os ciganos, que não se incluem no fenómeno migratório”.

 

“Contudo, recomendamos aos agentes pastorais uma permanente atenção às manifestações de racismo e xenofobia que promovem a exclusão e marginalização das suas vítimas e recordamos que todas as manifestações de racismo e de xenofobia são um crime punido por lei”, destaca o texto.(Zenit)

 

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