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China pede que Vaticano “crie condições” para diálogo

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A China respondeu ao telegrama enviado pelo papa Francisco há dois dias e pediu para que o Vaticano "crie as condições para melhorar as relações entre os dois países".

 

Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, "nós queremos ter um diálogo construtivo com o Vaticano baseado em princípios relevantes". Ele afirmou que sua nação já expressou as suas condições para a melhoria no relacionamento.

 

"Em particular, o Vaticano deve cortar aquilo que chama de "relações diplomáticas" com Taiwan e reconhecer a República Popular chinesa como o único governo que representa a China", explicou Chunying.

 

O representante ainda acrescentou que o governo sempre foi sincero em querer melhorar as relações com a Santa Sé, fazendo também esforços nessa direção. As declarações do porta-voz diminuem, ao menos oficialmente, as esperanças que foram depositadas com o envio de dois telegramas do Pontífice aos chineses.

 

Além daquele enviado na última segunda-feira (19), Jorge Bergoglio havia mandado outro após sua viagem à Coreia do Sul, em agosto de 2014.

 

Os dois países não têm relações desde 1951, logo após a Santa Sé reconhecer Taiwan como uma nação. Além disso, Pequim gerencia diretamente a Igreja no país, através da Associação da Igreja Católica Patriótica Chinesa, definindo as nomeações dos bispos sem consultar as indicações vaticanas.

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