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Brasil: Igreja motiva católicos a irem às urnas

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BELO HORIZONTE, sexta-feira, 29 de outubro de 2010. O arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, incentivou os católicos a comparecerem às urnas neste domingo, no segundo turno das Eleições no Brasil.

O arcebispo afirma – em artigo divulgado nesta sexta-feira à imprensa – que o segundo turno “deve ressoar como convocação peremptória ao cidadão para que este indispensável exercício de cidadania influencie na definição de rumos, horizontes e metas na vida da sociedade brasileira”.

Dom Walmor recorda que “é indispensável que a consciência cidadã motive o compromisso do comparecimento às urnas”.

O prelado assinalou o risco do feriado – em muitos Estados brasileiros não se trabalha desde o sábado até a terça-feira – tornar-se um impedimento, inviabilizando a presença nas urnas.

Para aqueles que desejam viajar, o arcebispo destaca que o lazer merecido não pode “relativizar a seriedade deste momento decisivo de ida às urnas”.

“Adiar, por horas ou por um dia, um plano de viagem ou de lazer é mais do que necessário e justificável. Este apelo precisa encontrar lugar no coração de cada um e se tornar força de motivação e convencimento para tantos outros.”

“Em jogo está o destino e o futuro da sociedade. Quem tem fé sabe o quanto seus valores iluminam o compromisso do voto. Sabe também que esse ato não pode ser substituído por outra pessoa, para além do fato de ser obrigatório por força da legislação”, afirma.

Segundo o arcebispo, votar não é “um simples compromisso partidário ou um ato qualquer de apertar a tecla confirma”.

“Nas mãos de cada cidadão está um pouco do muito que pode fazer grande diferença nos dias que vão se suceder ao longo do quadriênio 2011-2014. O projeto de sociedade que vai se discutir, implantar e avançar dependerá, decisivamente, do candidato eleito.”

Nesse contexto – prossegue Dom Walmor – está “o grande discernimento para escolher adequadamente”. 

“É preciso, então, iluminar os nomes dos candidatos com valores que dão sustentabilidade à cidadania e com as exigências do compromisso social e político com a vida do povo, particularmente dos mais pobres.”

A Igreja Católica continua – afirma o arcebispo –, “serenamente, na sua posição de orientar nesse horizonte e de indicar esse caminho, sem se confundir com posturas que são até interpretadas como resultado de enfraquecimentos ou divisões”.

“Nesta serenidade e clarividência, a Igreja motiva a todos a irem às urnas com a certeza de que o Brasil precisa continuar avançando no caminho do respeito à vida por um desenvolvimento social integral”, destaca. por Alexandre Ribeiro

 

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