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AS RIQUEZAS DO VATICANO. POR QUE A IGREJA CATÓLICA NÃO VENDE TODO SEU OURO PARA AJUDAR OS POBRES?

Paramentos Litúrgicos

A alegação de que o Vaticano – a Igreja Católica, por conseguinte – tem muito ouro e dinheiro, e que deveria, portanto, ajudar os pobres, é muitíssimo utilizada por seus detratores. Mas, de onde vem essa ideia?

Num passeio pelo Vaticano é possível realmente acreditar na falsa acusação de que a Igreja é riquíssima, pois, de fato, ali se vêem muitas obras de arte. Trata-se de um patrimônio acumulado ao longo de dois mil anos de história e que não pode ser comercializado. Faz parte do acervo da Humanidade e, para sua manutenção, requer grandes recursos também, tais como funcionários, tecnologia adequada etc. Este é um ponto a ser considerado.

A Igreja Católica, enquanto instituição jurídica, é descentralizada, ou seja, cada diocese é responsável pela arrecadação financeira, bem como tem autonomia para dispor desses haveres da forma como bem entender.

Essas dioceses muitas vezes têm um orçamento bem maior que o do Vaticano. E em muitas ocasiões são chamadas a socorrê-lo financeiramente, como foi o caso noticiado pela Folha de São Paulo, no dia 10 de julho de 2010.

Apesar disso, é notória a intensidade da atividade caritativa da Igreja Católica Apóstólica Romana. Em uma pesquisa divulgada recentemente afirmou comprovadamente que a Igreja Católica é a entidade que mais faz caridade no mundo, informação pouco divulgado pela mídia, por interesses escusos. Por meio de seus hospitais, creches, fundações, leprosários, escolas… Muitos homens e mulheres foram canonizados justamente pela doação aos pobres e pela criação de mecanismos para diminuir o sofrimento dos menos favorecidos.

Podemos mencionar também a Caritas Internacional (Caritas Internationalis), que é uma confederação de 162 organizações humanitárias da própria Igreja Católica que atua em mais de duzentos países.

A Igreja sempre cuidou dos desamparados, das viúvas, dos rejeitados. Suas instituições sempre acolheram, alimentaram e educaram aqueles que mais precisavam. Mesmo em tempos de dificuldade. A História comprova esta afirmação.

Todos os anos, por ocasião da festa de São Pedro e de São Paulo, o mundo dispõe com generosidade de doações para o chamado Óbulo de São Pedro, que é apenas uma das maneiras encontradas pelo Papa para arrecadar fundos para ajudar os pobres e necessitados do mundo todo.

A Igreja sempre possuiu muito dinheito, mas sempre o empregou para o bem da humanidade, isso é inegável. Ela sabe cuidar dos dons e as riquezas de Deus e as administra com generosidade. E depende de cada um de nós para continuar a ter recursos para fazer o bem a quem precisa sempre. Sejamos generosos também.

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