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CLUBINHO DOS BISPOS: CNBB NÃO É UM ÓRGÃO CATÓLICO. É UM MERO APARELHO PETISTA – POR EDUARDO BISOTTO

Paramentos Litúrgicos

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é uma destas entidades que ajuda, pela sua simples existência, a entendermos como o Brasil foi parar no fundo do poço. Para quem não sabe, começo registrando o óbvio: as Conferências Episcopais dos mais diversos países não tem qualquer autoridade canônica ou mesmo política no âmbito da Igreja. São meros clubinhos de bispos. Nada mais. Os bispos, estes sim, de modo individual e em suas sedes são autoridades principescas com todos seus direitos. Seu clubinho só serve para reuniões sociais.

Acontece que na América Latina, em que a Teologia da Libertação arrombou as portas da Igreja com seu marxismo tosco e meloso, as Conferências Episcopais passaram a desfrutar de um prestígio e um alcance que não se vê em nenhum outro lugar do mundo. O motivo é óbvio: em uma Igreja contaminada de cima até embaixo por padres, leigos e bispos proto-comunistas, a tal da "direção colegiada", da qual as Conferências seriam expressão, tornou-se um verdadeiro fetiche.

Não de graça, desde os anos 1970 o catolicismo atravessa uma grave crise na América Latina. Porque, é bom deixar claro: esta crise, ao contrário do que apregoa a mídia, não é global. Desde que Bento XVI trouxe de volta ao seio da Igreja a Fraternidade São Pio X, as vocações e o número de fiéis se multiplicam aos milhares na Europa. Isso pra não falar da África, onde enfrentando uma perseguição brutal de fundamentalistas islâmicos o cristianismo segue sendo a religião que mais cresce.

Mas voltemos à nossa patética CNBB. É público e notório que esta organização de bispos proto-comunistas foi fundamental na fundação do Partido dos Trabalhadores. Sem a CNBB, o PT seria um partido de sindicalistas de São Bernardo do Campo e radicais oriundos da luta armada derrotada. Um PSTU com um pouquinho mais de brilho. Nada além disso. Mas graças à ação firme, decidida e sem qualquer pudor da CNBB, o PT logrou se tornar um partido nacional, capliarizado, com inserção nos mais remotos grotões do país.

Abro um parentêses para um testemunho pessoal. Meu pai e minha mãe fundaram o PT em Caçador, interior de Santa Catarina, no comecinho da década de 1980. Meu pai me contou que a coisa estava difícil. A Justiça Eleitoral, por esta época, era muito mais rígida na conferência e no número mínimo de assinaturas para registrar o diretório de um partido. E a cantilena petista simplesmente não grudava em Caçador, cidade industrial, católica e tradicionalmente conservadora. E da onde surgiram as miraculosas assinaturas necessárias? Do interior, dos colonos que iam à Missa no domingo e ouviam do padre que tinham a OBRIGAÇÃO de assinar as fichas para a fundação do Partido.

Fecho o parênteses e retomo o assunto do artigo. O Brasil passa pelo pior momento de sua história recente. Estamos vendo na Operação Lava-Jato o desbaratamento do maior escândalo de corrupção da história da Terra. E qual o tema da Campanha da Fraternidade deste ano? O DIREITO AO SANEAMENTO! PORCA MISÉRIA! Um esgoto na forma de corrupção escorre a céu aberto, contaminando toda a nação, mas os bispos estão preocupados mesmo é com meia dúzia de regiões que ainda não tem uma privada devidamente encanada em uma fossa.

Esta é a mesma CNBB que na década de 1990 clamava pela "ética na política", que engrossou o Fora Collor, que transformou as homilias Brasil afora em mini-comícios petistas. A CNBB tirou sua máscara. É um aparelho do PT, uma instituição para-comunista e que não tem a menor autoridade para falar em nome da Igreja Universal, Santa, Una, Indivisível, Católica, Apostólica e Romana.

São meros farsantes, fantasiados com o barrete. Não são católicos. Servem uma máquina da mentira.

E o pai da mentira é conhecido não apenas pelos católicos, mas também por todos os cristãos.

Opinião : Eduardo Bisotto. Diretor do Sul Connection.

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