COMO O ESPIRITISMO PODERIA SER DE DEUS, SE O MAIOR PROPAGADOR CONDENOU-O NO FINAL DA VIDA?
O Espiritismo está ligado à origem da humanidade. O movimento moderno, porém, propagou-se a partir de30 de Abril de 1856, na França, com Hippolyte Léon Denizard Rivail 1804 – 1869. Ele ficou popularmente conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser a encarnação de um poeta celta com esse nome.
Analise: Como o espiritismo poderia ser de Deus, se o maior propagador condenou-o no final de sua vida?
Hippolyte Léon Denizard Rivail escreveu posteriormente o Evangelho segundo o Espiritismo, o Livro dos Médiuns, o Céu e o inferno e Gênesis. Antes de sua morte, porém, tentou escrever alertando de sua discordância ao próprio Evangelho segundo o Espiritismo.
As americanas Magie e Katie Fox deram início definitivo ao Espiritismo moderno em Hydesville no Estado de Nova Iorque em 1848. Morreram alcoolizadas
SOBRE A MEDIUNIDADE E A FEITIÇARIA
1 – Deus condena a prática da mediunidade e a feitiçaria – Ex 22:18; Lv 19:31; 20:6; 27; I Sm 28:3; 28:6-7; I Cr 10:13; II Cr 33:6; Is 8:19-20; At 13:6-12; 19:19; Gl 5:19-21.
4 – Os guias, orixás e exus são demônios disfarçados em pessoas que já morreram. Satanás pode se passar de anjo de luz para tentar enganar-nos, II Cor 11:13-15.
ESCLARECENDO ALGUMAS PASSAGENS BÍBLICAS
Os espíritas usam passagens bíblicas para fundamentar a mediunidade, mesmo com tantos textos que a condenam.
1 – João, o Batista, e Elias
Os espíritas dizem que João, o Batista, foi a reencarnação de Elias, baseado em Mt 11:10-14. Esta passagem está relacionada à profecia de Ml 4:5 e seu cumprimento. A reencarnação é inaceitável neste caso, porque os próprios judeus não criam nela e sim na ressureição. João, o Batista, disse que não era Elias, Jo 1:21. Quando Jesus mencionou João como o Elias que havia de vir, queria dizer apenas que o ministério profético de João era semelhante ao de Elias em caráter de poder. A revelação a Zacarias deixa isso bem claro, Lc 1:17.
2 – A Transfiguração
Os espíritas dizem que ali se deu uma sessão ao ar livre e que evidencia a reencarnação de Elias e João, o Batista, Mt 17:1-13. Esta última afirmativa carece de fundamentos, como já foi analisado.
No próprio texto Jesus explica a vinda de Elias. Seus descípulos compreenderam que se referia a João, o Batista. Como Elias teria voltado se ele não morreu, II Rs 2:11?
A finalidade do acontecimento foi mostrar que Jesus é o Messias: Moisés representa a Lei, Elias, os Profetas, e Jesus é o seu cumprimento definitivo. Além do mais, João Batista tinha acabado de ser morto. Significa que se a reencarnação fosse verdade, a aparição deveria ter sido de João Batista, já que ele seria a última encarnação de Elias!
3 – O Novo Nascimento
Os espíritas afirmam que o novo nascimento, referido por Jesus como exigência para se ver o Reino de Deus, tem haver com a reencarnação. Esta afirmação não é verdadeira, pois nesta mesma passagem Jesus deixa claro que não se trata de nascimento físico, mas sim espiritual, Jo 3:1-12; Hb 9:27.
4 – O Pitonisa de Endor
Para muitos espíritas o ocorrido de I Sm 28, quando Saul tenta se comunicar com Samuel, já morto, através da médium de Endor, é uma evidência da possibilidade de se comunicar com quem já morreu. Colocam que Samuel realmente apareceu. Todavia, uma simples análise do texto mostra o contrário.