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“Trabalhadores e pais de família devem viver para o amor de Deus”, diz Papa Francisco

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O Papa Francisco falou este Domingo das prioridades de vida dos cristãos, recordando que o amor a Deus deve estar acima de tudo.

Com base no Evangelho em que Jesus diz aos seus discípulos: “Onde está o vosso tesouro, aí estará o vosso coração”, o Papa diz que todos os cristãos devem ter o amor a Deus no centro das suas vidas.

Francisco explica que todos temos um coração que deseja avançar rumo a um horizonte que, para os cristãos, é o encontro com Jesus. "Pobres os que têm corações que não desejam. O vosso coração deseja? Ou têm um coração adormecido, anestesiado?, perguntou.

A questão é saber qual é este desejo, considera Francisco, "Posso dizer que é o amor de Deus?"

Esta regra aplica-se também a quem vive no meio do mundo, trabalhando e criando família: “Alguns me responderão: eu trabalho, tenho uma família, para mim a realidade mais importante é cuidar da minha família, o trabalho”.

“Certo, é verdade”, continua o Papa, “mas qual é a força que mantém unida a família? É o amor de Deus que dá sentido aos pequenos compromissos do dia-a-dia e que ajuda a enfrentar as grandes provas também. Este é o verdadeiro tesouro do homem”.

Um amor que, segundo o Papa, dá sentido a tudo, até ao pecado: "Também os pecados ganham sentido, porque Deus ama tanto que perdoa sempre".

O Papa insiste, contudo, que este amor de Deus não é um mero sentimento: “O amor de Deus não é uma coisa vaga, um sentimento genérico; o amor de Deus tem um nome e um rosto: Jesus Cristo”.

Como exemplo deste modo de vida, Francisco destaca a santa Clara de Assis, companheira de São Francisco, cuja memória a Igreja celebra neste Domingo.

Finda a oração do Angelus, o Papa deixou também uma saudação especial para os muçulmanos: “Quero saudar os muçulmanos de todo o mundo, nossos irmãos, que recentemente celebraram o fim do Ramadão, dedicado de forma especial ao Jejum, à oração e à esmola”.

Fazendo eco da mensagem especial que dirigiu à comunidade islâmica nos últimos dias, o Papa disse ainda: “Espero que os cristãos e os muçulmanos se comprometam a promover o respeito mútuo, sobretudo através da educação das novas gerações”, concluiu.

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