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Ajuda à Igreja que Sofre lança campanha de emergência para socorrer os cristãos da Síria

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No quarto aniversário do começo da guerra da Síria e em face do aumento da violência contra a minoria cristã, a organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lançou uma campanha de emergência para socorrer os cristãos que permanecem no país em condições de refugiados. A pequena comunidade está alojada nas aldeias do norte do país e em Damasco.

Todas as organizações humanitárias consideram a guerra da Síria como uma das maiores catástrofes humanitárias desde a Segunda Guerra Mundial, devido ao alto número de refugiados: 40% da população síria não vive mais no país, que, além disso, tem o maior número de desalojados internos do mundo: 8 milhões de pessoas.

Os cristãos ainda sofrem as consequências de ser alvo de perseguição dos terroristas do Estado Islâmico, que recentemente assaltaram várias aldeias da província que continha a maior presença cristã de toda a Síria e sequestraram mais de 200 pessoas.

Os projetos a ser apoiados na Síria são principalmente de caráter humanitário: remédios, comida, roupa e alojamento. Desde o início da guerra, a AIS já ofereceu ajudas de emergência no valor de 6,3 milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais). A organização também aderiu ao apelo à oração lançado pelo patriarca Gregório III de Antioquia, cabeça da Igreja Greco-Melquita unida a Roma, para este domingo, 15 de março.

"Do profundo do nosso sofrimento e dor na Síria, nos voltamos a todo o mundo para exclamar, junto com a nossa gente que sofre e que caminha pela sangrenta via da cruz: Basta! Basta! Basta de guerra na Síria! Acreditamos na força da oração e do jejum e por isto convidamos todos a viver um dia de solidariedade com a Síria, uma jornada de jejum e oração pela esperança e pela paz na Síria", clamou Gregório III.

 

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