BREVE ANÁLISE “A CONJURAÇÃO ANTI-CRISTÔ
No livro de Mons. Henri Delassus (”A Conjuração Anti-Cristã”, Edit. Castela, 2015) há um discurso proferido por um proeminente rabino, numa reunião secreta, em meados do século XIX, no qual fica muito claro o papel sobranceiro do judeu na demolição da civilização cristã, levada a cabo e intensificada nos últimos séculos. O discurso foi extraído de um livro publicado por um judeu convertido, citado por Mons. Delassus.
Pode-se perceber, com a leitura, que a configuração hodierna do mundo, seus paradigmas, seus grandes valores, suas estruturas de poder, a degeneração das idéias, a corrupção dos costumes, o indiferentismo religioso, os grandes conflitos, as grandes revoluções e até mesmo a crise no seio da Igreja cristã tiveram o judeu como maior conspirador, destacado arquiteto e grande (ou mesmo único) beneficiado, constituindo o seu propósito o mesmo de sempre, expresso desde muitos séculos em seu código sagrado, o Talmude: dominar toda a terra e todos os povos (que não passam de animais), especialmente os cristãos (que descendem do diabo).
”Os filhos de Israel, que formam por toda a parte um Estado dentro do Estado, conseguirão, através da sua conduta sistemática e raciocinada, reduzir os cristãos a seus escravos. Que ninguém se engane, a dominação dos judeus será dura como a de todo povo dominado durante muito tempo que se encontra no nível dos seus antigos senhores…
Assim, pois, que nós nos tornarmos os únicos possuidores de todo o ouro da terra, o verdadeiro poder passará para as nossas mãos, e então se cumprirão as promessas que foram feitas a Abraão. O ouro, o maior poder da terra, o ouro que é a força, a recompensa, o instrumento de todo poder, esse tudo que o homem teme e deseja, eis o único mistério, a ciência mais profunda sobre o espírito que rege o mundo. Eis aí o futuro.
Dezoito séculos pertenceram aos nossos inimigos: o século atual e os séculos futuros devem pertencer-nos, a nós, povo de Israel, e seguramente nos pertencerão.
Em cada oportunidade o novo sinédrio proclamou e pregou a luta sem perdão contra seus inimigos; mas, em nenhum dos séculos precedentes nossos ancestrais tinham conseguido concentrar tanto ouro em nossas mãos, e por conseguinte tanto poder, quanto o século dezenove nos forneceu. Podemos, pois, nos vangloriar, sem ilusão temerária, de que logo atingiremos nosso objetivo, e lançar um olhar de certeza em direção ao nosso porvir.
As perseguições e as humilhações, esses tempos sombrios e dolorosos que o povo de Israel suportou com uma paciência heróica, muito felizmente passaram para nós, graças ao progresso da civilização entre os cristãos, e esse progresso é o melhor escudo atrás do qual poderíamos nos abrigar e agir para vencer, a passo rápido e firme, o espaço que nos separa do nosso supremo fim.
Apenas, lancemos os olhos sobre o estado material da época e analisemos os recursos que os israelitas procuraram desde o começo do atual século, através do fato único da concentração nas suas mãos dos imensos capitais de que dispõem neste momento. Assim, em Paris, Londres, Viena, Berlim, Amsterdã, Hamburgo, Roma, Nápoles etc., e junto a todos os Rothschild, por toda a parte os israelitas são senhores da situação financeira, mediante a posse de vários bilhões, sem contar que em cada localidade de segunda e de terceira ordem são ainda eles os detentores dos fundos em circulação, e que, por toda a parte, sem os filhos de Israel, sem sua influência imediata, nenhuma operação financeira, nenhum trabalho importante poderia ser executado.
Hoje, todos os imperadores, reis e príncipes reinantes estão sobrecarregados de dívidas contraídas para a manutenção de exércitos numerosos e permanentes, a fim de sustentar seus tronos cambaleantes. A Bolsa cota e regula essa dívidas, e somos em grande parte senhores da Bolsa em todas as praças. É caso, pois, de facilitarmos ainda e cada vez mais os empréstimos que nos são pedidos, a fim de nos tornarmos os reguladores de todos os valores, e tanto quanto for possível, explorar, em penhor dos capitais que fornecemos ao país, suas linhas de ferro, minas, florestas, grandes siderúrgicas e fábricas, assim como outros imóveis, até mesmo a administração dos impostos…
Sendo a Igreja cristã um dos nossos mais perigosos inimigos, devemos trabalhar com perseverança para diminuir sua influência; é preciso pois enxertar, tanto quanto possível, nas inteligências dos que professam a religião cristã, idéias de livre-pensamento, de ceticismo, de cisma, e provocar as disputas religiosas tão naturalmente fecundas em divisões e em seitas dentro do cristianismo.
Logicamente, é preciso começar por depreciar os ministros dessa religião: declaremos-lhes uma guerra aberta, provoquemos suspeitas acerca da sua devoção, da sua vida privada, e através do ridículo e da zombaria, venceremos a consideração demonstrada pelo estado e pelo hábito.
A Igreja tem como inimiga natural a luz, que é o resultado da instrução, o efeito natural da propaganda múltipla das escolas. Empenhemo-nos em ganhar influência sobre os jovens alunos. A idéia do progresso tem como conseqüência a igualdade de todas as religiões; a qual, por seu turno, conduz à supressão, nos programas, dos estudos, das lições de religião cristã. Os israelitas, com habilidade e ciência, obterão sem dificuldade as cátedras e os lugares dos professores nas escolas cristãs. Com isso, a educação religiosa ficará relegada à família, e como na maioria das famílias falta tempo para vigiar esse ramo de ensino, o espírito religioso diminuirá gradativamente e pouco a pouco desaparecerá completamente.
Cada guerra, cada revolução, cada estremecimento político ou religioso faz aproximar o momento em que atingiremos o fim supremo ao qual tendemos…
Todos os empregos públicos devem ser acessíveis aos israelitas, e uma vez titulares, saberemos, através da obsequiosidade e da perspicácia de nossos agentes, penetrar até na primeira fonte da verdadeira influência e do verdadeiro poder… Quanto ao mais, nesse ponto nosso plano atinge sua mais completa realização, porque o progresso reconheceu-nos e concedeu-nos quase por toda a parte os mesmos direitos de cidadania dos cristãos…
Não devemos ficar alheios a nada daquilo que conquiste um lugar distinguido na sociedade: filosofia, medicina, direito, música, economia, política, numa palavra, todos os ramos da ciência, da arte e da literatura, constituem vasto campo em que os sucessos devem caber grandemente a nós, e colocar em relevo a nossa capacidade… Quanto às ciências, medicina e filosofia, devem fazer parte igualmente do nosso domínio intelectual. Um médico é iniciado nos segredos mais íntimos da família, e tem, como tal, nas suas mãos, a vida e a saúde dos nossos mortais inimigos, os cristãos…
Devemos encorajar as alianças matrimoniais entre israelitas e cristãos, porque o povo de Israel, sem arriscar-se a ter prejuízo com esse contato, só pode beneficiar-se com tais alianças; a introdução de uma quantidade mínima de sangue impuro na nossa raça eleita por Deus não poderia corrompê-la; e nossos filhos e filhas fornecerão, através desses casamentos, alianças com as famílias cristãs possuidoras de alguma influência e poder. Em troca do dinheiro que daremos, é justo que obtenhamos o equivalente em influência sobre tudo o que nos cerca. O parentesco com os cristãos não importa em desvio do caminho que traçamos; ao contrário, com um pouco de habilidade, ela nos tornará de alguma maneira os árbitros dos seus destinos.
Seria desejável que os israelitas se abstivessem de ter por esposas as mulheres da nossa santa religião, e que escolhessem para esse papel as virgens cristãs. Substituir o sacramento do casamento da Igreja por um simples contrato, diante de uma autoridade civil qualquer, seria para nós da maior importância, porque então as mulheres cristãs afluiriam para o nosso campo.
Se o ouro é o primeiro poder deste mundo, o segundo é, sem contradita, a imprensa. Mas que pode o segundo sem o primeiro?
Como nós não podemos realizar tudo o que tem sido dito e projetado no mais alto sem o socorro da imprensa, é preciso que os nossos presidam a direção de todos os jornais cotidianos em cada país. A posse do ouro, a habilidade na escolha e no emprego dos meios de amolecimento das capacidades venais, tornar-nos-ão árbitros da opinião pública e dar-nos-ão o império sobre as massas.
Caminhando assim passo a passo nessa via e com a perseverança que é nossa grande virtude, expulsaremos os cristãos e tornaremos nula a influência deles. Ditaremos ao mundo aquilo em que ele deve ter fé, aquilo que ele deve honrar, e aquilo que ele deve maldizer. Uma vez mestres absolutos da imprensa, poderemos mudar a nosso bel-prazer as idéias sobre honra, virtude, retidão de caráter, e lançar o primeiro dano e o primeiro golpe contra essa instituição sacrossanta, até o momento, a família, e consumar sua dissolução. Poderemos extirpar a crença e a fé em tudo aquilo que nossos inimigos os cristãos veneraram até este momento, e, fazendo do arrebatamento das paixões uma arma, declararemos guerra aberta a tudo aquilo que ainda se respeita e venera…
Nosso interesse é que ao menos simulemos o zelo pelas questões sociais da ordem do dia, sobretudo por aquelas que têm caráter de melhorar a sorte dos trabalhadores, mas, na realidade, nossos esforços devem tender a que nos apoderemos desse movimento de opinião pública e o dirijamos. A cegueira das massas, sua propensão a se entregar à eloquência tão vazia quanto sonora que reboa nas esquinas, fazem delas uma presa fácil e um duplo instrumento de popularidade e de crédito. Encontraremos sem dificuldade entre os nossos a expressão de sentimentos artificiais e tanta eloqüência quanto os cristãos sinceros encontram no entusiasmo deles.
É preciso, tanto quanto possível, entreter o proletariado, submetê-lo àqueles que têm o gerenciamento do dinheiro. Por esse meio levantaremos as massas quando quisermos. Nós as impeliremos às desordens, às revoluções, e cada uma dessas catástrofes adianta um grande passo dos nossos interesses íntimos e nos aproxima rapidamente da nossa única finalidade: a de reinar sobre a terra, como foi prometido a nosso pai Abraão.”