Em 2015, cai número de fiéis presentes nas missas do Papa Francisco
Em 2015, pouco mais de 3,2 milhões de pessoas foram ao Vaticano para acompanhar as celebrações do papa Francisco no Vaticano, informou a Prefeitura da Casa Pontifícia nesta quarta-feira (30), dia da última audiência geral de 2015.
O número total de 3.210.860 apresenta uma grande redução na comparação com os anos anteriores: em 2014, foram 5.916.800 presenças e nos primeiros meses do Pontificado de Jorge Mario Bergoglio em 2013 foram incríveis 6,6 milhões.
Nas 42 audiências gerais de 2015 (uma a menos que no ano passado) estiveram presentes 704,1 mil fiéis. Já nas audiências especiais com o Pontífice foram 408.760 pessoas, nas celebrações litúrgicas participaram 513 mil católicos e no Angelus outras 1,585 milhão.
Para o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, os números de 2015 mostram que "nós voltamos às cifras normais" após o primeiro momento do Papado. "Aquelas eram [cifras] absolutamente extraordinárias [pelo] efeito de novidade do papa Francisco", ressalta Lombardi à ANSA destacando que, mesmo agora, "as cifras que estamos falando são sempre muito elevadas".
O representante da Santa Sé ainda destacou que esses números "não medem a eficácia do serviço" do sucessor de Bento XVI e que também refletem nessas indicações o "peso" da preocupação com a segurança após os atentados terroristas pela Europa. O padre Lombardi ainda lembrou que, pela própria escolha do Sumo Sacerdote, o evento mais importante para os católicos, que é o Jubileu da Misericórdia, está "descentralizado".
Os dados são calculados com base nos pedidos de participação que são recolhidos pela Prefeitura da Casa Pontifícia e não incluem as visitas à diocese de Roma, nem em outras partes da Itália.
Além disso, também não incluem os números das viagens internacionais nas quais Bergoglio encontrou milhões de pessoas seja por ocasião de grandes eventos ou de grandes celebrações que fez no Sri Lanka, Filipinas, Sarajevo, Equador, Bolívia, Paraguai, Cuba, Estados Unidos, Quênia, Uganda e República Centro-Africana.