LEIS DO ESTADO E O FIM DO CRISTIANISMO – ARTIGO ESCRITO PELA CATEQUISTA MÔNICA ROMANO
Primeiro a Irlanda, conhecida pelo seu catolicismo tradicional na Europa saxã, e agora a Argentina, país natal do Papa Francisco.
Recentemente o governo destas duas nações aprovaram a legalização do aborto, ou dizendo abertamente, o direito das mulheres de assassinarem seus filhos.
No Brasil, a indignação ainda existe, e graças a bancada cristã, esta lei ainda não passou, porém o loby é grande. A mídia bombardeia a todo momento; a população e os jovens com ideias de politicamente correto. Campanhas e mais campanhas são vinculadas a todo instante ocultando as cenas fortes e repugnantes de um assassinato, mas o que importa é que a mulher escolha se quer ou não ter aquele bebê.
É uma guerra suja, cheia de trapaças e mentiras, a começar pelos dados estatísticos que não são muito corretos nesta questão, mas basta que as cabeças que ainda não foram atrofiadas pelo governo e pela mídia, pensem.
Dados estatísticos são tão mentirosos, que o ex-presidente e atual presidiário Lula, certa vez disse que mais que o dobro da população brasileira estava desempregada graças as investigações da Lava Jato. Seria cômico se não fosse trágico que poucas pessoas apontassem o erro; disse ainda em entrevista que números altos e naturalmente falsos para impactar seus discursos, e assim também procede os grupos que defendem o aborto. Se todas as quatro mulheres que eles dizem morrer por dia no Brasil devido à prática de aborto clandestino fosse verdade, aja mulheres grávidas…
É óbvio que este numero é exagerado e falso, na realidade, a taxa de fertilidade das mulheres diminui ano após ano, devido ao uso de anticonceptivo e a falta de tempo para relacionamentos longos e duráveis, protelam e muito a concepção, e por mais que os jovens sejam irresponsáveis, é cada vez mais raro vermos o mesmo numero de meninas grávidas que víamos anos atrás.
Ainda falando de numeros, é sabido que ao menos 1/3 das gravidezes que terminam em aborto, são espontâneas e não provocadas, estas são as que tem registro hospitalar e são tratadas pelo SUS, e ainda nestas existem o risco de as mães morrerem, não por métodos provocados, mas por complicações com a anestesia e outros componentes, por se tratar justamente de uma cirurgia.
Infelizmente minha primeira gravidez resultou em um aborto espontâneo na 12ª semana. Quando o corpo biologicamente ao detectar algum problema que inviabilizaria o prosseguimento do desenvolvimento do feto, o expulsa. É tudo natural, nosso corpo é uma máquina mais que perfeita, e ainda assim, psicologicamente nos sentimentos tão frágeis , tão culpadas , tão pequenas que leva muito tempo para recuperar. Até hoje, 20 anos depois eu ainda penso como seria aquele filho. Como eu o chamaria? Era um menino? Era uma menina?
Deus ainda me permitiu ter duas filhas, mas hoje vivo sem meu útero que devido a lesões desenvolveu miomas.
Será que legalizar a prática vai fazer com que menos mulheres corram mesmo o risco de morrer? Duvido muito. Uma mulher quando quer recorrer a esta prática, o quer fazer porque não quer se responsabilizar pelos seus atos, elas pensam e são incentivadas : “é melhor que um inocente pague pelo “erro” que ela cometeu”. Mas não é fácil tomar a decisão de interromper uma vida viável e saudável; são muitas questões que tem que entrar na conta. Será que aquela era a única chance dela ter alguém realmente dela? A consciência martela, e no fundo ela sabe que tomar esta decisão é matar seu filho. E se acontecer algo errado no processo? Além do mais, esta não pode ser uma decisão só dela. E se o pai quiser ter o filho?
O governo continua jogando o jogo do adversário. Para o governo não importa se você vai morrer baleado, esfaqueado ou de um aborto mal feito. Para o governo o que importa é cumprir metas, e as metas do governo estão cada vez mais claras, e se chama REDUÇÃO POPULACIONAL.
Não é a toa que leis que inibem a natalidade estão sendo colocadas em prática a muito tempo, e não é só para reduzir a população, estas leis visam reduzir de forma sutil o Cristianismo e até acabar com ele. Essas leis visam banir Deus do mundo.
O primeiro passo foi dar poder as mulheres, com uma carreira a conquistar, e sendo assim acabaram adiando cada vez mais o plano de ter filhos e de constituir uma família. E as que tiveram uma família, limitaram cada vez mais o numero de filhos.
Biologicamente é sabido que ao entrar em determinada idade as mulheres já não tem mais as mesmas chances de engravidar, o que não é um processo tão corriqueiro assim. Naturalmente sem a interferência de nenhum método anticoncepcional ou hormônios que induzem a ovulação, as chances que uma mulher tem que engravidar no período de um mês são 10 dias, e ainda assim, se ela estiver em plena saúde física, e este processo não ocorre todos os meses do ano.
Mas isso não é o suficiente para fazer baixar a taxa de natalidade mundial, então os governos promovem leis que dificultem a formação de famílias. E como nos tempos de escravidão do Egito, isso também não é o suficiente. Então maquinando cada vez mais contra os planos de Deus, promovem uniões inférteis, como o homossexualismo, a dissociação de sexo, a eutanásia, e o próprio aborto.
Este processo está a pleno vapor na Europa, onde as taxas de natalidade em alguns países chegaram a níveis tão baixos que os governos tiveram que criar leis contrárias para estimular os nascimentos, em alguns países as mulheres são pagas para engravidar, e nem assim funciona. Resultado: Como correu no Egito uma invasão de árabes já toma muitas das cidades europeias, pois eles sim, dão valor às famílias, dão valor as vidas, mesmo que sejam para sacrificá-las em guerra injustas.
A história do cristianismo está sendo apagada, igrejas e mais igrejas estão sendo fechadas por falta de fiéis, e os europeus que sobram, estão se tornando cidadãos do mundo, cidadãos sem pátria, cidadãos sem Deus.
Nós aqui no Brasil , um país continental, está cada vez mais cercado de países que aprovam a legalização do aborto, e organizações que defendem este “direito” as mulheres podem atravessar as fronteiras e praticar seu crime.
Mas não se enganem, o aborto e estas outras práticas promovidas pelos governos, não são “direitos” da população, elas não passam de forma de controle do gado, os dias do demônio sobre a terra estão se esgotando, o tempo está acabando, antes que venha Jesus julgar os crimes deste mundo é preciso que uma série de acontecimentos ocorram, e os governantes do mundo precisam de forma radical eliminar 2/3 da população para estabelecer um controle total sobre ela. Então nossa luta não é contra a mulher que opta por interromper a gravidez, nossa luta é contra aqueles que dizem para ela que tudo vai ficar bem, mas no fundo ela não passa de um numero, um joguete, na melhor das hipóteses nas contas deles, morrem duas pessoas ao menos, e se a mãe sobreviver, sobreviverá “quebrada” culpada pelo que fez. E com ela eles já não têm que se preocupar, é uma a menos para apontar o dedo.
Abortar não pode ser “direito” de alguém se este “direito” interfere no direito de outro. Um feto não é parte do corpo de uma mulher, ele é um hospede que precisa dela por um período para se nutrir, se desenvolver, precisa de um abrigo seguro, um feto sou eu, é você, é até aquele que defende esta bandeira monstruosa. Abortar é sufocar o amor dentro si, pois o egoísmo de assumir responsabilidade venceu. Abortar é sepultar a última das fronteiras da salvação, que é a esperança no futuro melhor. Abortar por mais enfeitado que possa ser, é crime, é assassinato.
É por isso que esta é uma das bandeiras mais defendidas pela Igreja Católica, defender a vida é sempre preciso.
Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais, e colaboradora do portal "Catolicismo Romano".