Novo papa já escreveu livros sobre Fidel Castro e Holocausto
Eleito papa Francisco 1º, o argentino Jorge Mario Bergoglio teve mais de dez livros publicados, entre eles obras que tratam do líder cubano Fidel Castro e de temas como o Holocausto..
Publicado em 1998, "Dialogos entre Juan Pablo II y Fidel Castro" ("Diálogos entre João Paulo 2º e Fidel Castro" trata das relações entre o pontífice e o cubano. Na obra, Bergoglio sustenta que Fidel queria uma aliança entre cristãos e socialistas.
"[Fidel] prosseguiu as suas tentativas de encontrar e demonstrar a convergência ou ponto de conexão entre o catolicismo e os princípios da revolução". O livro contém críticas ao regime cubano e ao socialismo.
Em 2010, Bergoglio publicou a obra "Sobre el cielo y la tierra" ("Sobre o céu e a terra"), escrita com o rabino argentino Abraham Skorka. O livro traz reflexões presentes em diálogos entre ambos, ao longo de duas décadas, sobre vários temas, como o Holocausto, Deus, fundamentalismo, ateísmo, morte e capitalismo.
Em 2005, foi publicada a obra "Corrupción y pecado", reedição de um artigo escrito em 1991 no qual Bergoglio trata das razões subjetivas e afetivas que levam os indivíduos a praticar atos de corrupção. No texto, o pontífice diz que "o pecado se perdoa, mas a corrupção não pode ser perdoada.
"Na base de toda a atitude corrupta há um cansaço de transcendência: frente a Deus, que não se cansa de perdoar, o corrupto (..) casa de pedir perdão."
A obra de Bergoglio ainda traz volumes sobre religião ("Meditação sobre Religiosos", "Reflexões sobre a vida apostólica", "Reflexões de esperança", "Sobre a acusação a si mesmo", "O verdadeiro poder é o servir") e educação ("Desafios para Educadores Cristãos", "Educar, Eleger a Vida", "Educar: exigência e paixão").
O pontífice também escreveu livros com reflexões sobre a construção da Argentina ("A nação por construir", "Colocar a pátria no ombro").