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O FRACASSO DO PAPA FRANCISCO

Paramentos Litúrgicos

Há um filme de aproximadamente dez anos, “Wag the dog” – expressão idiomática americana que equivaleria a “Desviar a  atenção” –, no Brasil entitulado “Mera coincidência”, cujo enredo era de um candidato à presidência dos EUA que, envolvido num escândalo sexual, para desviar a atenção dos eleitores, contratou um produtor de Hollywood para “criar” midiaticamente uma falsa guerra na Albânia. Não precisamos dizer que, no roteiro, o povo é enganado, embora fique sempre com aquela impressão inexplicável de que há algo no ar…

É este “algo no ar…” que queremos salientar relativamente ao suposto “sucesso” de Papa Bergoglio.

Aclamado pela mídia, ovacionado pela esquerda internacional, incensado por gays e abortistas, Francisco parece não atrair o mesmo entusiasmo por parte dos católicos.

Recentemente, ele promoveu um “dia de oração pelo criado” (sic!). Não, não se trata do “criado” de alguém, de uma pessoa que presta seus humildes serviços a outrem, mas da “criação”, ou seja, chimpanzés, calangos e similares… Um dia de espiritualidade ecológica; não propriamente daqueles rituais druidas tão apreciados por Leonardo Boff et caterva, como abraçar-se com árvores ou tomar um descarrego com uma vassoura de alecrim, mas politicamente correto o suficiente para tirar suspiros devotos de George Soros… Sim, dele mesmo: o multimilionário americano que vive de trapaças, como destruir bancos para depois comprá-los por preço de… banana! E, nesse caso, a irmã banana que nos perdoe!

Acontece que, no tal dia de “oração pelo criado”, ao fim e ao cabo, apareceram apenas algumas dezenas de pessoas. Foi um fiasco!!!

Assim como fiasco foi a abertura do Ano Santo da Misericórdia e a própria canonização de Madre Teresa de Calcutá, que contou com a discreta presença de, no máximo, cem mil peregrinos.

Não, essa não é uma presença expressiva para a canonização de uma mulher do porte de Madre Teresa. Basta comparar com os 800.000 da canonização de Padre Pio e com os 600.000 da de Escrivá. A propósito, a beatificação – beatificação!!! –  de Mons. Portillo, em Madrid, reuniu mais de 200.000 pessoas (e quem celebrou foi o Card. Amato)…

Francisco é uma decepção de público, um repelente de católicos. Acontece consigo o mesmo que com os revolucionários franceses quando inventaram a sua “Igreja jurada”… Com discurso anticatólico, ao som de tiros para o ar e ao canto da marselhesa, criaram uma religião que os católicos e os próprios revolucionários odiavam… Parece óbvio! Francisco fala para comunistas, gaysistas, feministas e afins… E, por um acaso, essa gente gosta de Igreja?…

Na Europa agonizante, o discurso de Bergoglio consegue até entusiasmar algum grêmio da terceira idade, mas aqui na América Latina ninguém sequer toma conhecimento do que ele diz e pensa. Circulam pela internet textos apócrifos, bem naquele estilo motivacional do Dr. Cury; memes mais ou menos engraçados, com algum incentivo para o moral da galera, e pouco mais que isso.

Até entre os bispos paira um certo constrangimento: com a patrulha que corre pelas sacristias, sentem-se obrigados a falar de Francisco, mas não sabem bem sobre o que devem falar dele: não há matéria! Em tempos de Papa Ratzinger, ao menos Nouvelle Théologie nós tínhamos. Agora, temos “teologia” de chimpanzés e ativismo esquerdista, enquanto as esquerdas vão caindo mundo afora.

De fato, o Papa argentino escolheu um lado: o lado do fracasso!

As pessoas possuem apenas um estereótipo de Francisco, e um estereótipo que as mesmas vacilam em conferir com a realidade. Admitem certa simpatia por ele, mas nada mais profundo que isso! Gosta de Francisco o “católico” da Globo, que também gosta de Chico Xavier e do Faustão.

Enquanto isso, a mocidade católica continua firmemente agarrada à boa e velha tradição, que alegra a nossa juventude. E vamos continuar assim.

O entusiasmo por este papa é todo falso, midiático, artificial. Tudo nele soa fingido. Ele mesmo vive de cenas e frases de efeito – viram o clipezinho que ele gravou em Auschwitz? Poderiam ter colocado a trilha sonora de Madona: “Don’t cry for me, Argentina”. Se estivesse no Brasil, certamente teria como marqueteiro o João Santana.

Mas, é inegável, sempre fica o gostinho de “algo no ar…”, o que não deixa de intrigar e de entristecer os verdadeiros fiéis.

Francisco diz que as ovelhas têm o seu próprio instinto, e que os pastores deveriam segui-las, e não o contrário. Pois bem, como disse Nosso Senhor, “minhas ovelhas me conhecem”! Bergoglio não tem cheiro de ovelha, não! Ele tem cheiro é da elite globalista e, para estes, ele vive a “desviar a nossa atenção”. (Fratres in Unum)

 

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