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Papa volta a clamar pela paz na Líbia e Síria

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CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 16 de maio de 2011. O Papa Bento XVI voltou a lançar, ontem, um apelo pela paz na Líbia e na Síria, ao concluir a oração do Regina Coeli, com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

 

Sobre a Líbia, o Pontífice assegurou que continua acompanhando "com grande apreensão" o "dramático conflito armado" que "causou um elevado número de vítimas e de sofrimentos, sobretudo entre a população civil". 

 

Por isso, quis lançar um novo apelo "para que o caminho da negociação e do diálogo prevaleçam sobre o da violência, com a ajuda dos organismos internacionais que estão trabalhando para buscar uma solução para a crise". 

 

"Asseguro, além disso, minha orante e comovida participação no empenho com que a Igreja local assiste a população, em particular por meio das pessoas consagradas presentes nos hospitais."

 

O apelo do Papa se deu um dia depois de o vigário apostólico de Trípolo, Dom Giovanni Innocenzo Martinelli, lançar outro apelo pela trégua nos combates, por meio da agência vaticana Fides.

 

O bispo afirmou que enviou ao ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, uma carta na qual pede que o governo "ponha em prática uma trégua, segundo o solicitado pelo Santo Padre e as Nações Unidas". 

 

"Parece-me o mais apropriado realizar uma trégua para ajudar os civis a retomar o fôlego. Nesta noite também houve vários bombardeios; o mais forte aconteceu por volta das 3h. Não nos deixam dormir."

 

O prelado sublinhou que a Igreja local "ainda é respeitada" e que rezam "pela paz e pela reconciliação. Sem dúvida, tanto de uma parte como de outra, há culpas a perdoar, mas não se pode perdoar jogando bombas", acrescentou.

 

Síria

 

O Papa Bento XVI dirigiu também um pensamento especial à Síria, "onde é urgente restabelecer uma convivência baseada na concórdia e na unidade".

 

"Peço a Deus que não haja mais derramamento de sangue nesta pátria de grandes religiões e civilizações, e convido as autoridades e a todos os cidadãos a que não poupem esforços na busca do bem comum e no acolhimento das legítimas aspirações a um futuro de paz e de estabilidade", concluiu o Pontífice.

 

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