A DOUTRINA DO INFERNO NA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA – POR FABIO BOTTO
Abrindo o Evangelho, Jesus fala inúmeras vezes sobre o inferno e sobre Satanás. No Evangelho de João, por exemplo, os que fizeram o bem, ressurgirão para a ressurreição da vida e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.
Em outro trecho: "Irão para o lugar que vão para o inferno preparado para Satanás e seus seguidores desde o princípio das eras". Podemos citar inúmeras passagens bíblicas. As pessoas querem que uma autoridade da Igreja confirme o que Jesus falou. Ora, se alguém quer uma proclamação da Igreja sobre o inferno, então temos que ter uma proclamação sobre a ressurreição para os céus, e também uma proclamação para o purgatório – outro dogma da Igreja.
Não precisamos que um ser humano ou uma autoridade da Igreja confirme as palavras do próprio Jesus Cristo. Precisamos que um Papa confirme a "assinatura de Cristo"????
Se está no Evangelho, se está na Sagrada Escritura, é óbvio e evidente que a Igreja simplesmente repete aquela doutrina. (pelo menos a Igreja de sempre) Veja bem, Cristo não inventa a doutrina do inferno. A doutrina do inferno já existia desde o judaísmo na Antiguidade. Um lugar de tormento e castigo.
Se Jesus sanciona isso e se Jesus fala claramente isto, a Igreja simplesmente confirma a doutrina, como inúmeros outros dogmas existentes na própria Sagrada Escritura. Não compete a Igreja questionar ou modificar a doutrina de Cristo, assim como o dogma da ressurreição e do inferno. (Por Fabio Botto)