Árvore de Natal tem sua origem em costumes pagãos. Muitos católicos comemoram o “Natal Pagão”
A tradicional Árvore de Natal está muito, mas muito distante da Igreja Católica Apostólica Romana. Três mil anos antes do salvador católico nascer, civilizações antigas que habitavam a Europa e a Ásia já consideravam as árvores divinas.
Eles a cultuavam e faziam festivais para elas, associando-as a entidades mitológicas.
Para os egípcios, o cedro era o símbolo do grande deus Osíris, enquanto que, para os gregos, o loureiro era de Apolo e a azinheira, de Zeus. Os próprios pinheiros estavam intensamente presentes nos mitos religiosos dos pagãos dos países bálticos, que cortavam a árvore, levavam para suas casas e a enfeitavam.
Segundo algumas interpretações, a Árvore de Natal como conhecemos apenas surgiu no século XVIII, quando o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com as crenças pagãs associando o pinheiro ao nascimento de Cristo na Europa. O formato triangular da árvore é associado à Santíssima Trindade, enquanto que suas folhas resistentes representam a força de Jesus.
Desde então, o costume natalino se espalhou por casas de pessoas de todo o mundo, tendo chegado à América Latina no século XX. Ao mesmo tempo. a festa de Natal foi paganizada em todo o mundo. Aqui no Brasil, ela se reduz a batucada, comedeira e presentinhos do Papai Noel.
Se a sede de lucros e de gozo destruiu o Natal, foi porque ele foi destruído, antes, nas almas.
Os católicos esqueceram o significado do Natal. Não sabem o que significa a palavra Redenção, e por certos sermões e artigos de revistas ditas católicas, percebe-se que até muitos membros do Clero não sabem o que foi o Redentor, e o porquê da encarnação do Verbo.
Aliás, qual é o Padre, hoje, que sabe o que é o Verbo. Muitos deles se interessam mais por verba do que pelo Verbo de Deus. E depois defendem o socialismo e combatem a devoção a Nossa Senhora e o culto à Eucaristia.
A grande causa da crise e do desconhecimento do verdadeiro sentido do Natal não é o capitalismo pagão americano, mas o Modernismo que minou a Fé nas almas".