Bento XVI vai à Croácia para enfrentar secularismo
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 30 de maio de 2011. Bento XVI realizará a 19ª viagem do seu pontificado, dessa vez à Croácia, nos dias 4 e 5 de junho, para tratar do avanço do secularismo, presente neste antigo país comunista.
Para isso, segundo explica o porta-voz da Santa Sé, o Santo Padre pretende apresentar a família como o ambiente de encontro e comunhão que toda pessoa busca, também na época do Facebook.
O Pe. Federico Lombardi SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, analisa, no último editorial de Octava Dies, o objetivo da visita ao país em que Joseph Ratzinger já havia estado três vezes como cardeal.
Como recorda o porta-voz, trata-se de um país “de profundas raízes cristãs e católicas, protegidas com fidelidade em tempos difíceis, presentes especialmente no século passado; fidelidade mais que retribuída, com sincera proximidade e solidariedade, pela Santa Sé”.
E continua: “A Croácia vive agora o desafio do secularismo: a família e a juventude são campos cruciais para enfrentá-lo.
Por isso, momentos centrais da viagem são precisamente a participação do Papa no primeiro encontro com as famílias católicas croatas e o encontro com os jovens, realizado cada dois anos.
Por este motivo, escolheu-se como lema da visita “Juntos em Cristo”.
“Em um mundo no qual as formas de comunicação se multiplicam e invadem a vida, o encontro e a comunhão entre as pessoas parecem cada vez mais difíceis”, explica o Pe. Lombardi.
“A Igreja se apoia em Cristo para sustentar a união e a missão da família e para alimentar a esperança de futuro da juventude. Desse modo, a Igreja serve a comunidade humana, a comunidade nacional, que agora, superada a fase agitada da dissolução da ex-Iugoslávia, prepara-se para fazer parte mais profundamente da comunidade dos povos europeus, entrando na União Europeia”, esclarece o porta-voz..
O Papa deseja que a Croácia entre na União Europeia, acrescenta Lombardi, “oferecendo a riqueza da cultura e dos valores da grande tradição do povo croata”.
E conclui: “Junto a Cristo, com o Papa, podemos olhar para o futuro com confiança e coragem”.