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CARDEAL GIUSEPPE SIRI: Clergyman? Melhor a Batina!

Paramentos Litúrgicos

“Entendo oportuno chamar a atenção para um problema que está se tornando extremamente importante: o problema do hábito eclesiástico. De fato, estamos testemunhando a maior decadência do hábito eclesiástico. O hábito condiciona fortemente e, às vezes, até forja a psicologia de quem o veste, é um compromisso em sua tomada, em sua conservação e em sua substituição. É a primeira coisa que se vê, a última que se depõe. Ele lembra o compromisso, a pertença, o decoro, o vínculo, o espírito de conjunto, a dignidade! Isto o faz de forma contínua. Cria, portanto, limites à ação; evoca constantemente esses limites; aciona a barreira do pudor, do bom nome, do próprio dever, da repercussão pública, das consequências das interpretações maldosas.

O hábito não faz o monge por inteiro, mas o faz em uma notável parte; em sua maior parte, conforme cresce a sua fraqueza de temperamento. Por esta razão, a questão de um uniforme se agiganta no campo eclesiástico e requer a atenção de todos os que querem salvar as vocações e ter perseverança nos deveres, disciplina, piedade e santidade que aceitaram!

Aqui não estamos falando apenas de traje eclesiástico, mas de batina. E tenhamos a coragem de encarar os fatos.

Alguns, para boicotar o uso da batina, ou para se justificar por ter cedido à moda atual contrária à batina, afirmam: ‘a batina é um hábito litúrgico’, pretendendo esgotar o eventual uso da batina apenas na liturgia. Isto é claramente falso e capciosamente hipócrita! O clergyman NÃO é a solução mais desejada. Quem não ama a sua batina será capaz de continuar a amar o seu serviço a Deus? Não é um soldado quem não ama a sua farda.

Meu dever como pastor me obriga a olhar muito longe. Tive que constatar que a introdução do clergyman, além da lei e das depravações do hábito eclesiástico, são a causa do grave declínio da disciplina eclesiástica. Quem ama o sacerdócio, não brinque com o seu uniforme!”

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Fonte: A Te sacerdote, Vol. II, Frigento: Casa Mariana, 1987, pp. 67-73

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