Cidade de Curitiba recebe exposição sobre o “Santo Sudário” e seus mistérios
A exposição científica sobre uma das mais intrigantes relíquias da história, o Santo Sudário, chegou em Curitiba, no Palladium Shopping Center.
Entre outras atrações, estarão reunidos objetos de diversas partes do mundo, entre eles o facsímile produzido diretamente em Turim e a reconstituição artística do Homem do Sudário.
Também poderão ser vistos o holograma completo da imagem sindônica, produzido pelo cientista holandês Petrus Soons; réplicas dos flagelos, coroa de espinhos e pregos, produzidos em Israel; estudos sobre imagens florais presentes no lençol, do botânico israelense Aminoan Danim.
Painéis interativos ilustram a exposição e explicam de forma dinâmica as conclusões dos cientistas sobre o misterioso lençol. Conferências dos maiores especialistas em Sudário do mundo e visitas com guias com grupo estão previstas.
O Sudário está guardado na catedral de Turim na Itália. É um tecido muito estudo por disciplinas como arqueologia, palinologia, hematologia, medicina forense, microbiologia, história, semiótica, numismática.
Estudiosos admitem existir grande coincidência entre as marcas impressas no tecido e o que os Evangelhos relatam sobre a Paixão de Cristo.
Segundo explica o website da exposição, http://www.homemdosudario.com.br, a coincidência começa pelo fato de que o lençol foi confeccionado segundo antigas técnicas do Egito e da Síria.
Nele há diversas manchas de sangue humano do tipo AB, mais comum em judeus. A análise do sangue indicou uma substância cicatrizante do fígado – a bilirrubina – produzida quando o corpo é gravemente traumatizado. O estudo constatou também cromossomos do tipo X e Y, confirmando que seria uma pessoa do sexo masculino.
Foram descobertos também dezenas de tipos de pólens no Sudário. As espécies de plantas foram identificadas: trata-se de plantas comuns do Vale do Jordão e Mar Morto, de lugares pedregosos ou salgados e regiões desérticas.
A análise médico-forense mostra que o homem do Sudário possuía altura entre 1,75 e 1,80m, com idade estimada de 30 a 37 anos, de raça semítica. No lençol há marcas que indicam que o Homem do Sudário foi açoitado e os ângulos das feridas permitem deduzir que havia dois flageladores. Já na imagem da cabeça há cerca de quarenta feridas causadas por objetos pontiagudos. Há também marcas de feridas nas mãos e pés que coincidem com as de um homem crucificado.
Maria Aparecida de Oliveira, gerente de Marketing do Palladium Shopping Center, afirmou que é uma honra receber uma exposição de tamanha importância.
"É a primeira vez que um shopping no Brasil recebe uma exposição científica internacional de imenso valor. Ela não tem como objetivo trazer conclusões e sim reflexões sobre um tema tão polêmico”, disse.